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Original para a Internet

Salvo de dificuldades financeiras

Da edição de dezembro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 28 de setembro de 2020.


No início deste ano, antes de aparecer aqui, no Reino Unido, o problema com a pandemia do coronavírus, minha atividade como fotógrafo profissional estava excepcionalmente parada. Como no início de abril fazia seis anos que eu me dedicava a esse trabalho, eu havia me dado conta, nesses anos anteriores, de que os meses de inverno eram frequentemente inativos. Mas durante fevereiro e março deste ano eu recebera menos pedidos de orçamento do que o habitual. 

À medida que passavam as semanas, comecei a ficar cada vez mais ansioso. Além do impacto financeiro, essa situação me fazia pensar que ninguém mais estava interessado ou necessitado dos meus serviços — um fardo mental insidioso que me fez começar a questionar o próprio objetivo do meu negócio. Eu havia investido muito tempo, trabalhando arduamente para estabelecê-lo.

Durante esse período, a única forma de encontrar um senso de paz a respeito de toda aquela situação era levar para um nível mais elevado os meus conceitos sobre oferta e procura, uma vez que ambos, em última análise, eram de natureza espiritual. Eu sabia que, por ser eu uma ideia espiritual de Deus, meu verdadeiro trabalho era expressar a Deus e usar os talentos que Ele me dera para abençoar os outros — e que o suprimento é o resultado natural dessa expressão.

Um lindo poema que minha mãe costumava ler para mim quando eu era criança, e cujo autor nunca fui capaz de identificar, tornou-se uma companhia constante durante essa ocasião. O poema diz:

Eu sou o lugar onde Deus brilha,
Pois Ele e eu somos um e não dois.
Ele precisa de mim onde eu estou e como eu sou,
Por isso não vou me preocupar ou fazer planos.
Se eu ficar descontraído e livre,
Deus realizará o Seu plano através de mim.
(Fonte desconhecida)

A terceira e a quarta linha do poema acima me foram especialmente de grande ajuda: “Ele precisa de mim onde eu estou e como eu sou, / Por isso não vou me preocupar ou fazer planos” (itálicos acrescentados).

Durante esse período de escasso trabalho fotográfico, senti-me levado a me manter ocupado, atualizando o conteúdo do meu site na internet — uma tarefa que, devo admitir, eu deveria ter feito havia muito tempo, e que eu vinha adiando durante meses (para não dizer anos), por haver estado muito ocupado e atarefado! Essa atualização não só representaria com mais precisão o meu atual padrão de trabalho, como também melhoraria a visibilidade do meu site na internet. Raciocinei que, se eu estava sendo levado a trabalhar no site, e se isso representava o “onde e o como” Deus precisava que eu trabalhasse, eu podia confiar em que esse era o trabalho que precisava da minha atenção durante aquele período.

Apesar de a tarefa ter levado várias semanas, aos poucos parei de me preocupar com a falta de encomendas de trabalho. Eu comecei a depositar mais confiança no plano de Deus para mim, em vez de deixar que um senso limitador e temeroso de falta de trabalho enchesse meu pensamento.

Durante todo esse tempo, muitas vezes minha mãe mencionou esta passagem a respeito de Deus, que consta do livro de Joel, na Bíblia: “Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador…” (2:25). Para mim, isso soou como uma possibilidade de que os rendimentos que pareciam faltar naqueles primeiros meses me seriam “restituídos”. Embora eu não soubesse como essa restituição se manifestaria, enchi-me da esperança de que “…todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…”, como está escrito no livro de Romanos (8:28).

Então, um dia, de maneira completamente inesperada, fui contatado por um cliente que não contratava os meus serviços desde 2014 — mais de seis anos! Ele precisava de um fotógrafo que pudesse captar imagens de visitas virtuais em alguns blocos de escritórios em Londres, um serviço que eu havia começado a oferecer havia apenas dois anos. Não foi por lembrar de ter trabalhado comigo antes, que ele entrou em contato comigo, visto que, da última vez que trabalháramos juntos eu não estava oferecendo o serviço de visitas virtuais de que ele agora necessitava. Ele simplesmente havia entrado na internet, viu o meu site, gostou dos exemplos de visitas virtuais que eu coloquei no site (conteúdo que eu havia acrescentado durante o “período de inatividade”), e me procurou. Como ele lembrou que havíamos trabalhado juntos antes, não sentiu o receio que teria sentido se estivesse utilizando uma empresa nova na especialidade em questão. E me fez seu primeiro pedido no mesmo dia.

O trabalho que esse cliente continuou a me dar durante as semanas seguintes não só compensou o déficit dos meses anteriores, como também me permitiu começar a pôr dinheiro de volta na poupança. Esse trabalho, junto com os serviços contratados por outros clientes, fez com que maio de 2020 fosse o meu melhor mês, desde que comecei o meu negócio!

Surpreendeu-me o fato de que os pedidos para esse tipo específico de trabalho continuassem a chegar, apesar do isolamento obrigatório. Eu havia presumido que o isolamento iria causar ainda mais problemas para o meu negócio, somado ao período de inatividade que eu já estava enfrentando. Mas, como ficou comprovado, surgiu nesse período uma grande necessidade de visitas virtuais/on-line como as que passei a produzir. Com gratidão, continuo a oferecer esse tipo especial de trabalho.

Poderia eu imaginar que essa surpreendente inundação de trabalho estava tão próxima de mim durante aquelas semanas incrivelmente inativas, quando eu já havia começado a lançar mão da minha poupança? Não, não poderia. E será que me sinto grato por ter crescido com os ensinamentos da Ciência Cristã, os quais me proporcionaram um ponto de vista espiritual mais elevado exatamente quando, de acordo com a perspectiva humana, as coisas pareciam bastante sombrias? Sinto imensa gratidão!

David Hogg
Church Crookham, Hampshire, Inglaterra

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