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Original para a Internet

Cura de um grave caso de sarampo

Da edição de outubro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 20 de julho de 2020.


Essa cura ocorreu no início do meu primeiro ano de faculdade mas, de certo modo, começou no final do meu último ano no ensino médio.

Durante aqueles últimos meses, antes da formatura no ensino médio, tive o desejo de me conhecer melhor como filha de Deus e deixar para trás a ansiedade e a pressão diárias de sentir que eu não estava à altura do que era exigido de mim. Estudava em uma escola particular muito exigente, que estimulava uma intensa competição entre os alunos, e eu estava sempre apenas na média.

Comecei a orar mais a Deus e a assistir às reuniões de testemunhos das quartas-feiras à noite, na igreja da Ciência Cristã que minha família frequentava. Gostava muito de ouvir a leitura da Bíblia e do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy e também gostava dos testemunhos dados pelos frequentadores, os quais incluíam todo tipo de curas, algumas delas bem significativas. Agora reconheço que, a partir do desejo de me conhecer melhor como filha de Deus, fiquei mais calma e tive melhor desempenho acadêmico e social.

Quando cheguei à faculdade, eu já estava aprendendo a me apoiar em Deus para tudo. Como resultado, ganhei muitos novos e queridos amigos e conseguia cumprir as atividades acadêmicas. No geral, a vida estava mudando de muitas maneiras, e minha compreensão de Deus como o todo-amoroso Pai e guia, continuava a crescer. Essa melhor compreensão de minha terna relação com o Pai-Mãe Deus foi o principal fator para a cura, no caso do sarampo.

Dois meses depois de iniciar esse primeiro ano de faculdade, tive sintomas que pareciam ser de gripe, com febre alta. Fiquei na cama, pensando que tudo ficaria bem. Entretanto, fui ficando cada vez mais fraca e minha colega de quarto ficou preocupada. Ela pediu-me que eu fosse ao centro de saúde do campus para buscar ajuda. Concordei, mas quase não conseguia andar e precisei apoiar-me em duas amigas para caminhar até lá. A enfermeira que me examinou disse que via indícios de sarampo.

Quando criança, meus pais me levaram para tomar vacina, e fizeram tudo para cumprir as leis sanitárias do nosso estado. Foi uma surpresa, portanto, receber esse diagnóstico. Quando a enfermeira me pediu que avisasse meus pais, eu também telefonei para uma Praticista da Ciência Cristã, e pedi-lhe que orasse por mim. Era a primeira vez na vida que pedia tal ajuda. Optei por alguém que vivia perto da faculdade, o que veio a ser uma enorme bênção! Foram chamados fiscais da saúde e foi confirmado o diagnóstico. Não me deram nenhuma medicação, mas me puseram em quarentena, e todos no campus foram alertados.

Logo depois de ter feito aqueles telefonemas, fiquei inconsciente e permaneci assim por quase 24 horas, com breves períodos acordada. Cada vez que eu acordava, via a Praticista da Ciência Cristã sentada ao meu lado, orando, e o que ouvia e mantinha no pensamento era simplesmente a poderosa ideia de que Deus é o Amor. O senso de minha verdadeira identidade, como filha preciosa e amada de Deus, havia se ampliado tanto no meu pensamento, antes dessa ocorrência, que era para mim natural ouvir essa mensagem e aceitá-la com uma confiança como a de uma criança, sustentada pelas orações da praticista, dos meus pais e de amigos.

A verdade de que Deus é o Amor era a única coisa de que eu precisava para a cura e, no momento em que acordei por completo, no dia seguinte, estava plenamente curada. Eu sentira tangivelmente o poder transformador do Amor, presente ali mesmo. Era o senso mais puro de minha união com o Amor, Deus, que me criou, cuidou de mim e preservou minha vida.

Quando, no dia seguinte, a enfermeira me viu andando livremente pelo quarto, examinou-me e disse que não havia mais nenhuma marca nas minhas costas, que eu não tinha mais febre nem outros sintomas da doença. Eu estava ansiosa para voltar às minhas atividades na faculdade. Assim que terminou o período de uma semana de quarentena, veio um fiscal da saúde e declarou que eu estava saudável e em condições de voltar ao meu alojamento. Outro maravilhoso resultado dessa cura foi que não houve no campus mais nenhuma ocorrência dessa doença considerada contagiosa, e nenhum sinal de preocupação a esse respeito, no restante daquele ano.

À medida que continuei a progredir na minha compreensão e prática da Ciência Cristã, para mim mesma e agora para os meus filhos, constatei que só o Princípio divino, o Amor, cura. Nossa tarefa é ser transparente para o Amor divino, livre de crenças baseadas na matéria, como as crenças de contágio e vírus, e outras leis físicas. As leis espirituais de Deus, que incluem a saúde, a harmonia, a completude e o amor, são as únicas leis verdadeiramente em ação em nossa vida, e essas leis são coerentes e sem falhas. Podemos afirmar com confiança, todos os dias e a cada momento, aquilo que Cristo Jesus ensinou, e assim dar lugar, em nossa mente, à verdade desta afirmação de Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência do Cristo: “Nem a Ciência nem a Verdade agem pela crença cega, como também não age pela crença cega a compreensão humana do divino Princípio sanador, tal como este se manifestou em Jesus, cujas orações humildes eram profundos e conscienciosos protestos a favor da Verdade — da semelhança do homem com Deus e da unidade do homem com a Verdade e o Amor” (Ciência e Saúde, p. 12).

Audrey Whitfield MacKenzie
Dallas, Texas, EUA

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