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Original para a Internet

Intimidado pela doença? Deixe que a luz de Deus o guie

Da edição de outubro de 2020 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de julho de 2020.


Eu estava me sentindo mal, com sintomas de gripe, e não via a hora de chegar em casa e me deitar. Durante o percurso decidi orar, recorrer a Deus. Eu havia constatado que era isso o que me ajudava e trazia cura quando eu estava com medo, ou quando não me sentia bem, ou precisava de orientação.

Minha oração não começou muito bem. Comecei por dizer a Deus que eu estava me sentindo tão mal, a ponto de não conseguir pensar em algo muito inspirador. Em outras palavras, que minha oração ia ser bem pouco convincente.

Fiquei surpresa quando ouvi esta mensagem no meu pensamento: “Por que você não para de repetir para si mesma o quanto você se sente mal?”

Isso soou como algo que eu podia fazer e então parei de contar a mim mesma, e a Deus, tudo sobre esse problema. Quando cheguei em casa, quinze minutos depois, eu estava completamente curada. Não fui para a cama a não ser na hora de dormir, porque não precisei. Estava totalmente livre!

Essa cura lembrou-me de algo que Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, diz em sua obra principal, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Toda doença é o resultado da educação, e a doença não pode levar seus efeitos nocivos para além do caminho traçado pela mente mortal” (p. 176).

“Mente mortal” é outro termo para a mente carnal, que o apóstolo Paulo chama de “inimizade contra Deus”, como lemos na Bíblia (Romanos 8:7). É uma falsificação da Mente única verdadeira, Deus. Depois de ter parado de me concentrar em como eu estava me sentindo mal, consegui ver que a mente carnal não tinha nenhum poder legítimo para traçar o caminho da doença. Em vez disso, consegui optar por me recusar a concordar com aquela situação, e permitir que a Mente divina, que é inteiramente boa, guiasse meus pensamentos. No meu caso, significava não ficar repetindo mentalmente o problema.

Como base da minha recusa em concordar com a doença como o curso inevitável das coisas, estava a convicção de que o amor de Deus por mim e por todos nós inclui o direito de ser livre, de ser saudável. O livro do Gênesis, na Bíblia, diz que Deus fez a todos à Sua imagem (ver Gênesis 1:26, 27). Como filhos de Deus, ou expressão espiritual, refletimos a força e o poder da natureza de Deus. Somos o oposto daquilo que é vulnerável.

Essa realidade espiritual significa que não temos de concordar mentalmente com a doença mas, ao contrário, podemos reivindicar nossa liberdade outorgada por Deus. Isso não é feito com força de vontade, mas sim ao apoiar-nos na presença e no poder de Deus.

A Sra. Eddy foi uma devota seguidora de Jesus. Jesus nunca aceitou a doença como algo de valor ou que tivesse poder. Não importava qual fosse a situação, um homem com a mão ressequida, um paralítico ou uma mulher com febre. Em cada caso, Jesus protestava contra as sentenças injustas da mente mortal sobre a doença ou o ferimento e demonstrava que o poder sanador de Deus podia ser tangivelmente sentido. Como resultado, os que sofriam eram curados.

Esta passagem de Ciência e Saúde descreve o modo como Jesus curava: “Nem a Ciência nem a Verdade agem pela crença cega, como também não age pela crença cega a compreensão humana do divino Princípio sanador, tal como este se manifestou em Jesus, cujas orações humildes eram profundos e conscienciosos protestos a favor da Verdade — da semelhança do homem com Deus e da unidade do homem com a Verdade e o Amor” (p. 12).

Embora eu certamente não cure na proporção em que Jesus o fazia, levo seus ensinamentos a sério e tento segui-lo. Todos nós podemos fazer isso! Jesus prometeu que, se acreditarmos nele, faremos as mesmas obras que ele fazia (ver João 14:12). Podemos ter a expectativa de vivenciar mais curas, quando honestamente pomos em prática os ensinamentos de Jesus.

Nossos “profundos e conscienciosos protestos a favor da Verdade” podem se apresentar de muitas formas diferentes. Nossas orações não têm de ser complicadas. Mas, o que faz a diferença no trabalho de cura, é estarmos dispostos a permitir que a Mente divina nos inspire para substituir pensamentos obscuros de doença pela luz da Verdade. Nossos protestos em oração, permanecendo do lado de Deus, o bem, destroem a escuridão.

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