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Original para a Internet

Como conheci a Ciência Cristã

A luz irrompeu

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 23 de junho de 2022


Há muitos anos eu era, nas palavras do Evangelho de Marcos, alguém que “muito padecera à mão de vários médicos…sem, contudo, nada aproveitar…” (Marcos 5:26). Durante quatro anos, entrei e saí de hospitais da grande cidade onde eu trabalhava. Os diagnósticos e tratamentos mudaram durante esse período, mas a enfermidade continuava.

Um membro de minha família, percebendo que um ambiente menos estressante poderia ajudar, levou-me para morar em sua casa, em uma área mais tranquila. Enquanto estava lá, tive uma crise de dor abdominal aguda, e me levaram ao pronto-socorro. Os médicos diagnosticaram doença de Crohn, e disseram que eu tinha entre seis e doze meses de vida.

Como minha situação parecia desesperadora, um bom amigo pediu a um bispo episcopal para me visitar no hospital e orar por mim, e ele me deixou um folheto religioso. Eu não estava disposto a ler nada, mas percebi na capa de trás as palavras Deus e cura, em uma mesma frase. Eu nunca havia pensado nesses dois termos juntos, o que me fez parar e refletir.

Momentos depois, sozinho no meu quarto no hospital, fui repentinamente cercado por luz, e senti o amor mais abrangente que jamais havia vivenciado. Nessa luz, meu corpo pareceu se desvanecer, e eu ouvi uma voz dizer, imponente: “Bem-vindo de volta!” Fiquei maravilhado, e sabia que estava bem. Eu só conseguia chorar. Sentindo-me como o filho pródigo da parábola de Jesus, chorei no abraço do meu Pai, o Amor divino. Mesmo agora, tantos anos depois, ainda me lembro do senso vívido da presença de Deus.

Pouco tempo mais tarde, percebi que a doença estava curada, o que foi confirmado por uma série de radiografias. Logo me deram alta do hospital.

Fui criado na Igreja Episcopal, e meu primeiro instinto foi contatar o bispo com a intenção de inscrever-me para o ministério. Depois de explicar-lhe o que havia acontecido e dizer que eu considerava aquilo um milagre, ele chegou perto de mim, cobriu minha mão com a dele e disse: “O que aconteceu foi que uma luzinha bem pequenina entrou em um quarto muito escuro. Siga essa luz”.

Durante os dois anos seguintes, fiz exatamente isso. Primeiro, fui a algumas igrejas cristãs tradicionais, buscando respostas. Encontrei de tudo, desde simpatia até ceticismo, e às vezes até irritação ou hostilidade, quando não acreditavam no relato de minha cura. Depois, tentei igrejas da New Age, que eram mais receptivas, mas ainda não entendiam o ponto principal, e não me proporcionavam compreensão, do que eu tinha vivido.

Então um dia eu estava medindo um cômodo para um projeto de reforma, em uma pousada de uns amigos, quando notei sobre a mesa de cabeceira um livro com uma cruz e uma coroa. Por curiosidade, abri o livro ao acaso e lá estavam, em uma passagem, as palavras cura e Deus, juntas. Eu encontrara Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy.

Perguntei a meus amigos sobre essa obra, e eles me responderam com amor e entusiasmo sobre o livro e sobre a Ciência Cristã. Convidaram-me para um culto na igreja filial de Cristo, Cientista, que eles frequentavam, e lá ouvi a melhor explicação que já tive a respeito do Cristo e seu efeito sanador.

Ainda seguindo a luz, comecei a estudar a Ciência Cristã. Eu sentia uma enorme pressa em entender tudo! Logo tornei-me membro dA Igreja Mãe (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston) e de uma igreja filial, e depois fiz o Curso Primário da Ciência Cristã. Foi então que o meu crescimento espiritual realmente começou.

Dar-me conta de que, quanto mais eu absorvia essa verdade, mais percebia quão pequeno era meu conhecimento, era uma lição de humildade, por vezes desanimadora. Continuei, porque um pouquinho de luz ainda é luz. As demonstrações de minha compreensão eram pequenas, mas ficou claro que eram pontos de referência importantes ao longo do caminho.

Passo a passo, cada desafio traz crescimento e confiança, à medida que me esforço para dar provas do que estou aprendendo da Ciência Cristã. A cada um deles, volto inevitavelmente ao fato primário da onipresença e da onipotência de Deus, o Amor divino — o Amor que eu senti naquele quarto de hospital tantos anos antes. Quando preencho meu pensamento com gratidão pelo fato de que o Amor é tudo, vejo que a cura está bem próxima, se é que já não aconteceu.

Ainda sigo a luz do Cristo. E compartilho tudo isso no espírito e no amor do Cristo e da Igreja, com todos os que desejam seguir a luz. 

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