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O fato sempre presente: nenhuma perda!

Da edição de julho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Perdido!

Quão amedrontadora essa palavra soa aos ouvidos de muita gente. Às vezes, perdemos coisas e talvez nossos entes mais queridos vão-se embora ou são tirados de nós. Quão reconfortante é pensar, então, na história que Cristo Jesus contou a respeito do filho pródigo, relatada com tanta beleza na Bíblia. As palavras do pai do filho pródigo suplantam o nosso sentimento de haver perdido o que nos é caro, com a grande alegria de saber que, em Deus, tudo será achado: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” Ver Lucas 15:11–24.

A Ciência Cristã capacita o pensador de hoje a desafiar o conceito de perda e a deixar que a esperança do bem passe a colorir cada estágio progressivo de nosso viver. Perder a memória? De jeito nenhum, quando compreendemos que cada pensamento procedente de Deus, a Mente única, está presente e não ausente, é exato e não disperso nem fugidio. Pode a inteligência esmaecer, quando a inteligência é imortal? Não existe mente mortal para estar distraída, para ficar à deriva da Mente divina sempre presente. Deus mantém a salvo de dano cada uma de Suas idéias.

Isso foi-me comprovado de maneira fantástica na experiência de uma criancinha. A avó, minha amiga, telefonou-me espavorida, certa manhã, e disse que sua neta Nancy, de dois anos de idade, havia desaparecido. A avó procurara a menininha por toda a parte e tinha dado busca pela casa e pelo jardim, sem resultado. Uma maravilhosa afirmação feita pela Sra. Eddy em Ciência e Saúde veio-me ao pensamento como facho de luz: “Sem naturezas particularmente definidas, as coisas e os seres seriam indistintos, e a criação estaria cheia de rebentos sem nome, desgarrados da Mente paterna, como forasteiros numa floresta emaranhada.” Ciência e Saúde, p. 507.

Aquela pequenina não era, em realidade, uma Nancy mortal. Era, de fato, a própria expressão da Mente, a quem a Mente denominara seu bem-amado reflexo. Portanto, não poderia estar desgarrada “numa floresta emaranhada”, separada de sua progenitora, a Mente. Profunda calma acompanhou esta certeza de que tudo estava sob o controle do Amor infinito, todo-envolvente.

Meia hora depois, a avó estava informando através do telefone: “Foi achada, foi achada!” E aconteceu de maneira bem inesperada, de forma jamais pensada. Um motorista de caminhão surgiu à porta carregando o bebê debaixo do braço. Disse que a menininha estava descendo de gatinhas o cordão da calçada, quando ele a viu e parou o caminhão bem a tempo.

Que maravilhosas maneiras imprevistas tem o Amor de resplandecer através dos assuntos humanos e de se manifestar exatamente aqui e agora. Talvez alguns de nossos entes queridos pareçam ser filhos pródigos, desgarrados numa floresta emaranhada, separados de seu divino Pai-Mãe. Ao invés de aceitar este conceito de perda, por que não vê-los da maneira como Deus os fez, à Sua imagem exata, presentes e unidos com Ele?

Presentes e unidos com Ele!

Este fato pode levedar e elevar o mais mundano dos acontecimentos de nosso viver. Quem quer que esteja familiarizado com a ação química do fermento — do levedo — sabe que, uma vez colocado o fermento na massa, ele entra em ação.

O mesmo acontece com o Cristo, a Verdade. Assim que o Cristo toca o nosso coração e nele é aceito, começa a agir. As circunstâncias tomam novo aspecto. Não são mais as mesmas. Tornam-se oportunidades de ver como Deus age. Relações de família vêm a ser possibilidades de mostrar a gentileza e o amor que expressam o próprio Amor presente e em ação. Amigos não parecem ser como eram. Neles vemos a semelhança de nosso Pai.

Ciência e Saúde diz: “O Amor jamais perde de vista o encanto.” Ibid., p. 248.

O fato sempre presente!

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