É a metafísica, não a física, que nos capacita a permanecer inabaláveis em sublimes altitudes, contemplando o imensurável universo da Mente, perscrutando a causa que governa todos os efeitos, ao mesmo tempo em que sentimos a força da unidade existente entre Deus e o homem. Existe “método” na “loucura” desse sistema — visto que loucura parece ser para muitos observadores. Esse método assenta sereno ao portal do templo do pensamento, enquanto os líderes das escolas materialistas se deixam levar por bufonarias irracionais. A cura metafísica busca a sabedoria que é mais elevada do que a tintura de ruibarbo ou uma pílula de ipecacuanha. Trata-se de um método suficientemente piedoso para confiar no Cristo, mais do que em drogas.
Com humildade nos ajoelhamos aos pés de nosso Mestre, por uma migalha que seja, caída de sua mesa. Temos fome de Amor, da caridade alada de branco que cura e salva; estamos cansados de superficialidades teóricas — tanto quanto o filho pródigo estava cansado das alfarrobas que compartilhava com os porcos, aos quais dava esse alimento sadio, mas pouco atraente. Como ele, nós desejamos voltar à casa do Pai — o perfeito e eterno Princípio do homem. Temos sede do vinho inspirador, fruto da vinha cultivada por nosso Pai. Ansiamos pelo privilégio de dizer aos doentes, quando sua fraqueza pede ajuda: “Levanta-te e anda.” Alegramo-nos ao dizer, no espírito do Mestre: “Estende a mão, e sê curado!”
Quando os fariseus viram Jesus realizar tais atos de misericórdia, retiraram-se e conspiravam contra ele, sobre como lhe tirariam a vida. O espírito antagonista do mal ainda percorre a terra; mas o espírito do Cristo, que é maior, também está presente — ressuscitou do sudário da tradição e da gruta da ignorância. Possam os atalaias, nas torres de vigia de Sião, gritar uma vez mais: “Um menino nos nasceu, um filho se nos deu.”
Em diferentes épocas, a idéia divina assume diferentes formas, de acordo com as necessidades da humanidade. Nesta época, ela assume, mais inteligentemente do que nunca, a forma da cura cristã. Esse é o recém-nascido que devemos embalar. Esse é o recém-nascido que se apega, com amorosos braços, ao pescoço da onipotência, e invoca o cuidado infinito de Seu coração repleto de amor.
Da obra Miscellaneous Writings (Escritos Diversos), pp. 369–370. Publicado com permissão do Conselho de Diretores da Christian Science.
De acordo com diretrizes estabelecidas por Mary Baker Eddy, o texto original inglês aparece nas páginas que confrontam a tradução de seus escritos. Todas as outras páginas serão em português, como de costume.
The Cry of Christmas-tide
Metaphysics, not physics, enables us to stand erect on sublime heights, surveying the immeasurable universe of Mind, peering into the cause which governs all effects, while we are strong in the unity of God and man. There is “method” in the “madness” of this system, — since madness it seems to many onlookers. This method sits serene at the portals of the temple of thought, while the leaders of materialistic schools indulge in mad antics.Metaphysical healing seeks a wisdom that is higher than a rhubarb tincture or an ipecacuanha pill. This method is devout enough to trust Christ more than it does drugs.
Meekly we kneel at our Master’s feet, for even a crumb that falleth from his table. We are hungry for Love, for the white-winged charity that heals and saves; we are tired of theoretic husks, — as tired as was the prodigal son of the carobs which he shared with the swine, to whom he fed that wholesome but unattractive food. Like him, we would find our Father’s house again — the perfect and eternal Principle of man. We thirst for inspiring wine from the vine which our Father tends. We crave the privilege of saying to the sick, when their feebleness calls for help, “Rise and walk.” We rejoice to say, in the spirit of our Master, “Stretch forth thy hand, and be whole!”
When the Pharisees saw Jesus do such deeds of mercy, they went away and took counsel how they might remove him. The antagonistic spirit of evil is still abroad; but the greater spirit of Christ is also abroad, — risen from the grave-clothes of tradition and the cave of ignorance. Let the sentinels of Zion’s watch-towers shout once again, “Unto us a child is born, unto us a son is given.”
In different ages the divine idea assumes different forms, according to humanity’s needs. In this age it assumes, more intelligently than ever before, the form of Christian healing. This is the babe we are to cherish. This is the babe that twines its loving arms about the neck of omnipotence, and calls forth infinite care from His loving heart.
