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As ideias divinas na comunicação eficiente

Da edição de julho de 2010 dO Arauto da Ciência Cristã


A moderna tecnologia facilitou a comunicação de uma maneira sem precedentes. Estamos nos comunicando mais uns com os outros, do que o fazíamos anteriormente. Entretanto, toda essa comunicação realmente tem sido eficaz? O que está no cerne da comunicação? Pessoas conversando umas com as outras? Isso não é tudo. Falar, por si só, não constitui necessariamente uma comunicação. Um componente decisivo nesse processo é ouvir com o coração aberto.

Quando as pessoas se concentram apenas em seus próprios interesses, a comunicação torna-se ineficaz. A Bíblia relata uma história que elucida bem esse ponto. Algumas pessoas tinham planos ambiciosos com relação à construção de uma cidade e de uma torre chamada Babel (ver Gênesis 11:1-9). De repente, porém, as pessoas deixaram de se entender, e a comunicação e a produtividade ruíram, "...e cessaram de edificar a cidade" (Gênesis 11:8).

O que aconteceu? A Bíblia diz que a linguagem deles foi "confundida" (Gênesis 11:7). Não nos são fornecidas quaisquer razões circunstanciais para esse fracasso, mas somos informados sobre o motivo dos construtores: o desejo de tornar célebre o nome deles. Havia uma influência em ação que fez com que o foco que tinham se volvesse para eles mesmos e para seus próprios interesses. Eles talvez tenham sentido medo ou orgulho. Esses estados de pensamento exercem uma influência hipnótica que faz com que a atenção se volva para a própria pessoa, levando a mal-entendidos. Em Babel, isso resultou em um colapso total de comunicação.

O Espírito Santo inspirou e elevou a compreensão dos discípulos e se manifestou em suas obras de cura

Poderíamos dizer que Babel ilustra a linguagem do egocentrismo.

Existe outra história na Bíblia que revela o que está na raiz de uma comunicação eficaz. É a história de Pentecostes no livro de Atos (ver 2:1-12). Várias pessoas, oriundas de diferentes partes do Oriente Médio, haviam se reunido para ouvir o que os apóstolos de Jesus tinham a dizer sobre a forma como Jesus Cristo havia vivido as leis de Deus entre eles, e o que o poder do amor de Deus significava na vida das pessoas.

Jesus havia batizado seus discípulos com o Espírito Santo e com fogo. Seus seguidores foram tocados profundamente e seus corações ardiam. O Espírito Santo, uma expressão divina que revela verdades profundas e as leis do ser, havia inspirado e elevado a compreensão dos discípulos e se manifestou em suas obras de cura. Agora, o Espírito Santo tocava o coração dos que ouviam os discípulos, trazendo conforto e transformação.

Como estava o pensamento direcionado na história de Babel? Dentro de si mesmo, voltado para a personalidade e o ego. Em que direção estava o pensamento na história de Pentecostes? Aberto às ideias e elevado, voltado para o Espírito Santo. O povo se afastara de um senso de ego e se volvera na direção do influxo daquela inspiração divina.

Aprendamos do exemplo de Pentecostes e inspiremo-nos para ouvir a mensagem de Deus

Pentecostes ilustra a linguagem do Espírito Santo. Os efeitos foram notáveis. Os ouvintes descobriram surpresos que cada um deles compreendia a mensagem em seu idioma nativo. Além disso, a mensagem tocou sua alma e seus corações de tal maneira que muitos creram e foram batizados. Essa é uma ilustração útil sobre a importância que o ato de ouvir desempenha em uma comunicação eficaz.

A comunicação, em seu cerne, é a inspiração que nos advém de Deus, a Mente divina, a fonte de todas as ideias. comunicamonos, com mais eficácia, uns com os outros, quando vemos uns aos outros como filhos de Deus, respeitamos e ouvimos as inspiradas ideias divinas que cada um de nós tem para compartilhar como expressão de Deus. Dessa forma, tornamo-nos mais conscientes de nossa mútua conexão com Deus e descobrimos que a comunicação é mais fácil e mais eficaz.

Aprendamos com o exemplo de Babel e estejamos alertas para não nos deixar levar por influências hipnóticas, tais como: vontade própria, orgulho, medo, influências essas que desejariam nos sugerir um afastamento hipnótico. Aprendamos com o exemplo de Pentecostes e nos inspiremos para ouvir as mensagens de Deus. Mary Baker Eddy o colocou desta maneira: "A magnitude da obra de Jesus, sua desaparição material diante dos olhos deles e sua reaparição, tudo isso habilitou os discípulos a compreender o que Jesus havia dito. Até então tinham apenas acreditado; agora compreendiam. O advento dessa compreensão é o que significa a descida do Espírito Santo–aquele influxo de Ciência divina que tanto iluminou o dia de Pentecoste e que agora repete sua antiga história" (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 43).

Que cada troca de ideias possa ser caracterizada pelo influxo unificador das ideias divinas!

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