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Original para a Internet

A sanadora medicina da Mente divina

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 4 de abril de 2024


A amplitude e a certeza do poder sanador de Deus estão registradas na Bíblia, abrangendo alguns milhares de anos da história humana. Essa linha contínua de curas inclui casos de infertilidade, acidentes, doenças, cegueira, deformidade e morte, para citar alguns. Não houve dependência alguma de remédios materiais ou manipulação física, houve apenas a oração, que resultou no alinhamento com a harmonia de Deus, a Mente divina. Essas curas são provas da medicina da Mente restaurando a saúde, sendo que o significado bíblico da palavra saúde é plenitude ou perfeição.

Cristo Jesus disse: “Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mateus 5:48). Ele sabia que a saúde e a perfeição têm sua origem direta em Deus, e não são alcançadas com a manipulação da matéria ou com o emprego de remédios materiais. A saúde expressa a lei de Deus, e Jesus curou multidões de todo tipo de enfermidades, mostrando que a saúde é a condição inata da verdadeira existência do homem como a perfeita expressão de Deus.

O método de cura de Cristo Jesus continua a ser o mais eficaz que o mundo jamais conheceu. O registro de qualquer outro método de cura, independentemente de aperfeiçoamentos, ainda está aquém das obras do Mestre. E a declaração de Jesus, de que seus seguidores também fariam as mesmas obras, é uma promessa explícita de que o poder sanador de Deus está sempre acessível a todos, porque a lei de Deus é universal e todos os Seus filhos são governados por ela. Hoje em dia, porém, em um mundo em que geralmente se acredita que a matéria seja a base de todo tipo de vida, o uso da medicina material é predominante e promovido como o único meio racional para se manter a saúde, ao passo que confiar em Deus para a cura parece, para muitos, algo impossível.

Há um nítido contraste entre os dois modelos de cura. A atuação curativa de Jesus era totalmente espiritual. Ele disse que o Espírito, não a carne, dá a vida (ver João 6:63), e via a todos como filhos perfeitos do Espírito, Deus. E ensinou que o reino dos céus está próximo de nós, reina dentro de nós, e que Deus está eternamente originando a saúde e a vida.

Por consequência, falando do diabo, do mal — o oposto da criação de Deus, inclusive a mortalidade, os males e o sofrimento — Jesus o classificou como “…mentiroso e pai da mentira” (João 8:44). Ele sabia que a desarmonia física não tem origem na Verdade, Deus, o Criador de tudo. E provou isso quando, por exemplo, ordenou a um homem com a mão ressequida que a estendesse, e a mão foi imediatamente curada.

A obra de cura de Jesus não consistiu, portanto, em subjugar males físicos reais. Ao contrário, foi a atividade do Cristo, a Verdade ideal, removendo a mentira para revelar o que é verdadeiro a respeito do filho perfeito e espiritual de Deus, governado por Sua lei de saúde e harmonia.

Jesus disse: “…conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). O filho de Deus é tanto a evidência quanto a testemunha da Verdade, portanto está sempre consciente da realidade como Deus a conhece. A percepção consciente da Verdade divina neutraliza e destrói a mentira, e então nos liberta de seus aparentes efeitos. “Libertar” em grego pode significar “eximir (da…sujeição mortal)” (Strong’s Exhaustive Concordance of the Bible [Completa Concordância Bíblica de Strong]). Todos os filhos de Deus são isentos da sujeição mortal de qualquer espécie. Essa mensagem do Cristo é de fato a medicina da Mente, Deus.

Por outro lado, os métodos materiais de cura se baseiam na falsa premissa de que sejamos vulneráveis organismos materiais, governados por uma inteligência material, com suas leis e forças pré-programadas. Esse modelo afirma que a matéria é curativa. Que os meios materiais, inclusive a medicina, as práticas corporais e a cirurgia constituem o método para aprimorar a saúde, em conformidade com aquilo que parecem ser leis materiais — as mesmas leis que são tidas como causadoras da doença.

No entanto, mesmo dentro desse paradigma médico, muitos estudos científicos mostraram que o estado mental do paciente e sua fé nesses remédios materiais têm um papel importante em seu aparente êxito. Antes de descobrir a Ciência Cristã, em 1866, Mary Baker Eddy viu que uma paciente que ela estava tratando de hidropisia se recuperou tomando pílulas não medicamentosas. Isso lhe mostrou que qualquer efeito benéfico da medicina material não vinha da matéria, mas era totalmente o resultado do consentimento mental. A Sra. Eddy mais tarde escreveu: “Pelo comando da mente, ou de acordo com o que um homem crê, ele pode ser ajudado ou ser morto por uma droga; mas é a mente, e não a matéria, que produz o resultado em ambos os casos” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Textos], p. 302).

A pesquisa posterior da Sra. Eddy revelou um fator importante de diferenciação — que a recuperação era baseada na crença de que a mente humana era a sanadora e não na compreensão da Mente divina, Deus, cujos efeitos sobre a saúde são permanentes. A respeito da superioridade da Mente divina, ela escreve: “A Mente infinita não poderia de modo algum criar um remédio fora de si mesma, enquanto que a mente humana, falível e finita, tem necessidade absoluta de alguma coisa além de si mesma para sua redenção e cura” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 151).

Depois de sofrer uma queda que foi clinicamente diagnosticada como fatal, a Sra. Eddy se voltou a Deus, a Mente, como seu remédio, pediu a Bíblia e, ao ler o relato de uma das curas de Jesus, foi curada.

Percebendo que o Espírito divino, Deus, foi o poder que lhe trouxe a cura, ela iniciou um estudo de três anos, exclusivamente focado na Bíblia, para descobrir a Ciência da cura. Sobre esse período, ela escreveu: “Os milagres relatados na Bíblia, que anteriormente me haviam parecido sobrenaturais, eu passei a ver como divina­mente naturais e compreensíveis; embora os intérpretes não inspirados declarem, em sua ignorância, que a cura pelo Cristo é milagrosa, ao invés de nela verem a atuação da lei divina” (Retrospecção e Introspecção, p. 26).

Ela descobriu que sua cura estava baseada na mesma lei espiritual que ancorou a prática de Cristo Jesus, descrita no Antigo e no Novo Testamento e já gravada no coração e na mente de todos (ver Jeremias 31:33 e Hebreus 8:10). Ela deu à sua descoberta o nome de Ciência Cristã. Essa lei divina da Mente é universal, aqui, agora e para sempre, portanto todos podem demonstrar o Princípio divino que era o fundamento das curas de Jesus.

A Ciência Cristã se apoia na Mente todo-poderosa como medicina sanadora, e não em drogas ou qualquer forma de matéria. A Sra. Eddy salienta: “Procurar ou empregar meios diferentes daqueles que o Mestre usou para demonstrar cientificamente a Vida, é perder o inestimável conhecimento de seu Princípio e de sua prática” (Escritos Diversos 1883–1896, p. 270).

Como é maravilhoso, na qualidade de filhos de Deus, abraçarmos nossa herança divina de saúde perfeita como evidência da atividade da lei divina da Mente em operação, sempre nos mantendo bem e sãos. Eu pude ver isso por mim mesma quando, certo dia, mal conseguia respirar. Tinha a impressão de que uma corda ia me apertando cada vez mais o peito, quando eu respirava. Ao orar sobre isso, lembrei-me de que esse não era um problema físico, mas uma sugestão mental — de fato uma mentira — sugerindo que eu era material em vez de espiritual, governada por uma suposta inteligência material, em vez de pela lei da Mente divina.

A Sra. Eddy escreve: “O remédio do Cientista Cristão é a Mente, a Verdade divina que liberta o homem” (Ciência e Saúde, p. 453). Raciocinei que a verdade que liberta é o fato de que eu vivo, me movo e tenho meu existir em Deus (ver Atos 17:28). Vi que eu existia dentro da lei de Deus, a Mente, apenas — assim como um número existe dentro das leis da matemática. Se eu escrevesse o número sete em um papel e depois o rasgasse, isso não alteraria de maneira alguma a quantidade, a qualidade ou a existência do número, porque ele existe dentro das leis da matemática, e é governado somente por essas leis. Eu sabia que, como meu existir está na Mente divina ilimitável, apenas a lei da Mente me governa por inteiro.

Argumentei claramente, então, que nenhuma assim chamada lei material ou médica jamais poderia tocar o meu existir. Estou sempre em segurança e saudável, porque sou governada pela lei divina universal. Saber essa verdade sobre minha existência, me libertou de acreditar na mentira de que eu estivesse separada da lei de Deus da saúde e perfeição, e fui imediata e completamente curada.

Não há outra fonte de saúde, integridade ou perfeição a não ser nossa fonte divina, nosso Pai-Mãe Deus. É devido à nossa relação com o Amor, na qualidade de filhos amados, que podemos ter a expectativa de sermos amorosamente cuidados. A saúde é a evidência do amor eterno de Deus, a Mente divina. Nada pode separar qualquer um de nós da divina Mente única e da consciência do eterno cuidado da Mente e do Amor por todos nós. Essa é a sanadora medicina da Mente.

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