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Original para a Internet

Para jovens

Atingir o melhor desempenho

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 23 de novembro de 2020


Joguei futebol praticamente em minha vida inteira. Lembro-me de que eu ficava observando, na lateral do campo, meus irmãos mais velhos jogarem, enquanto eu esperava ansiosamente que chegasse a minha vez de “arrasar no campo”. Assim que tive idade suficiente para jogar, o futebol tornou-se minha paixão, então, naturalmente, adorei a oportunidade de jogar pela minha escola, no ensino médio.

Terminei minha primeira temporada com muita satisfação. Eu fazia parte da principal equipe da escola e me sentia um membro importante do time. Mas, no ano seguinte, a história foi completamente diferente. Recém-terminado um ano decepcionante para o clube de futebol, eu não sentia tranquilidade quanto à temporada que teria no ensino médio. Um turbilhão de dúvidas tomou conta de mim, e isso parecia inibir minha habilidade em campo. Eu hesitava em fazer corridas ofensivas essenciais e titubeava nos chutes ao gol.

Cada jogo a mais em que eu não marcava, me deixava com mais vergonha e percebi que meu tempo em campo começou a diminuir significativamente. Não conseguia deixar de pensar que minha capacidade tinha chegado “ao máximo” no ano anterior.

Quando chegou o terceiro ano, eu ainda sentia o mesmo temor e, ao se aproximar o primeiro jogo da temporada, fiquei exageradamente concentrada em ter uma dieta saudável e uma perfeita quantidade de horas de sono, a fim de ir bem na partida. Ironicamente, esses “ajustes” superficiais somente pioraram meu estado nervoso e novamente terminei o jogo com um desempenho ruim, e muito desanimada.

Foi quando, de repente, me deu este clique: por que eu estava aceitando a ideia de que algo que eu amava poderia se tornar aquilo que me deixava tão apreensiva? Entendi que eu havia caído na armadilha de pensar que minha habilidade em campo, no passado, fora uma capacidade pessoal minha. Não é de admirar que eu estivesse sentindo que o meu desempenho era limitado e que eu poderia perder tal habilidade.

Mas eu sabia que isso não podia ser verdade, devido ao que aprendi na Ciência Cristã. Aprendi que sou a expressão de Deus, o que significa que sou a expressão de toda boa qualidade, tal como: vigor, agilidade, discernimento e graça. Essas qualidades têm sua origem em Deus, portanto, estão sempre presentes; não podemos perdê-las e elas jamais podem diminuir.

Pela primeira vez, consegui ver que a razão de eu ter sido bem sucedida no passado, devia-se a tudo o que Deus é e a como isso se manifestava nas minhas ações. Pude reconhecer a expressão da Vida e da Alma, quando, com muita energia, eu corria pela lateral do campo antes de cruzar a bola. Também reconheci a presença do Espírito e do Amor em como meus companheiros de equipe e eu dávamos gritos de encorajamento antes de uma partida. Pude ver a expressão da Mente e do Princípio quando observava as jogadas se desenvolvendo com discernimento e fazia corridas velozes em direção ao gol.

Percebi que todo aquele medo que eu havia sentido era como a estática do rádio, que me impedira de ouvir a verdade que Deus estava me dizendo a respeito de quem realmente sou, como Sua filha. Então, antes e durante o nosso jogo seguinte, tive o cuidado de não permitir aquela estática e de manter os pensamentos em sintonia com meu Pai-Mãe. Eu me senti muito mais livre!

Quanto mais compreendia que minha capacidade vem de Deus, e sempre veio, mais fácil foi abandonar a crença de que eu, de alguma forma, poderia ter perdido minhas habilidades como jogadora. Deixei de jogar com rigidez e meu equilíbrio emocional e confiança voltaram. Também terminou a “falta de resultados” e passei a pôr a bola na rede cada vez mais, com o passar da temporada. Além disso, consegui desenvolver um sentimento de camaradagem com o time e descobri que jogar em conjunto, com alegria mais pueril, me dava muito mais energia do que qualquer carboidrato.

Terminei aquele ano sendo a maior goleadora do time do ensino médio, mas essa não foi a mudança mais importante. Agora, quando jogo, fico muito menos concentrada em mim mesma e mais voltada para ajudar meus colegas de time, me divertindo e glorificando a Deus. Sou muito grata a Deus por me ajudar a redescobrir a alegria de jogar futebol.

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