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Original para a Internet

“A fim de que todos sejam um”

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 12 de janeiro de 2023


Em um dos momentos mais tumultuados da história, Cristo Jesus foi levado por seus adversários para ser julgado e crucificado. Pouco antes disso, ele havia orado a Deus por seus discípulos, pedindo: “a fim de que todos sejam um”. E o cuidado amoroso de Jesus não havia se limitado aos discípulos, havia ampliado sua oração para incluir toda a humanidade: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:20, 21).

Durante períodos conturbados, antes e depois de eleições, e em meio a outros momentos de agitação mental e física, em nosso próprio país e no mundo, podemos nos apoiar, e ter confiança, na oração que Jesus fez por toda a humanidade: que possamos ser um, como verdadeiramente somos. Essa unidade é a vontade do nosso Deus universal e infinitamente bom, e o poder de se compreender o bem divino foi comprovado por Jesus, quando a crucificação foi seguida pela ressurreição.

Compreender que Deus é bom, e é a única causa, permite-nos discernir melhor aquilo que nos une. Cada um de nós é espiritual, é um com Deus, que é o Espírito, e cada um expressa de modo natural a Sua natureza totalmente boa. Essa expressão de Deus em nossa vida toma forma em qualidades como amor, sabedoria e inteligência. Estas aumentam nossa consciência da presença de Deus, a qual inclui tudo, e nos permitem reconhecer os mesmos atributos nas outras pessoas. Às vezes têm também o efeito recíproco: ao vermos a substância espiritual e a luz no outro, reconhecemos essa mesma luz em nós.

Outro termo para essa luz é Cristo. O fato espiritual científico é que todos somos um em Cristo, e por meio do Cristo todos nós refletimos o Espírito único e infinito de maneiras diversas, mas igualmente belas.

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “O universo do Espírito está povoado de seres espirituais, e seu governo é a Ciência divina” (p. 264–265). Gosto de pensar nesse governo como o “esconderijo do Altíssimo” do qual fala o Salmo 91 (v. 1).

Isso não significa que todos nós tenhamos de concordar uns com os outros, ou votar no mesmo partido político. Não mesmo. Mas todos podemos deixar que a graça e a verdade do Cristo se manifestem em nós, no empenho de afirmar e cultivar mentalmente a unidade da criação de Deus, dispondo-nos a aprender uns com os outros. Ciência e Saúde diz: “O que mais necessitamos é orar com o desejo fervoroso de crescer em graça, oração que se expressa em paciência, mansidão, amor e boas obras” (p. 4). Para crescermos em graça, muitas vezes precisamos ser pacientes e confiar na bondade e no poder do governo de Deus, mesmo quando parece haver divisões.

Há alguns anos, tive um claro vislumbre da graça e do governo de Deus, quando trabalhava para uma grande companhia. Houve uma greve repentina e, devido ao meu cargo na empresa, eu recebia pressão de ambos os lados.

Fiz todo o possível para colocar a vontade humana de lado e me submeter a Deus, o Princípio divino, confiando na Mente única para me guiar em cada decisão. Reconheci que essa Mente, que é Deus, estava governando a todos. A disputa não terminou com a rapidez que se esperava, mas fiquei confiante de que o Amor divino, Deus, estava no controle, em cada passo do caminho. E o resultado final foi harmonioso. Foram implementadas diversas mudanças importantes que beneficiaram a todos. Ficou claro que, mesmo em meio ao tumulto, Deus tinha bênçãos reservadas para todos.

Podemos obter resultados semelhantes, se orarmos por nosso país e pelo mundo. Quando captamos a verdade de que existe um só Deus, uma só Mente, contribuímos para algo muito maior do que nós mesmos, desempenhamos nosso papel em prol da “cura dos povos” (Apocalipse 22:2) e pela união da humanidade. Comprovamos algo previsto em um hino do Hinário da Ciência Cristã:

Pouco a pouco compreendemos
O valor da união,
E nações e homens, todos
Guerras nunca mais farão;
E de Deus os filhos viverão em paz.
(Violet Hay, Nº 157, trad. © CSBD)

Sempre que opiniões diferentes, simpatias e antipatias são manifestadas, até de forma agressiva, em minha oração afirmo que podemos nos lembrar da bela verdade de que somos um com Deus, o Amor divino, e assim contribuir em oração para a cura tão necessária em tantas áreas.

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