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Original para a Internet

Quando minha melhor amiga espalhou boatos a meu respeito

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 22 de abril de 2024


Gosto muito de estar com meus amigos. Seja quando colocamos a conversa em dia, depois de ficarmos algum tempo sem nos ver, seja quando nos encontramos todos os dias; eu sempre achei importante passar esses momentos com eles, e valorizo muito o afeto e o apoio que recebemos dos amigos.

Alguns anos atrás, porém, algo mudou. De repente, a garota que era minha melhor amiga havia cinco anos, não quis mais ter amizade comigo. Um dia, na escola, ela começou a me ignorar todas as vezes em que eu tentava falar com ela. Eu não consegui entender o que havia de errado. E, no dia seguinte, as coisas pioraram ainda mais. 

Ela havia espalhado boatos sobre mim, e tinha dito aos outros que eles não deveriam ser meus amigos. Isso me magoou muito — eu não entendia a razão pela qual ela havia feito isso. Seria por eu ter feito amizade com outras garotas? Será que eu tinha feito alguma coisa que a deixara chateada? Eu não tinha ideia. No terceiro dia, ninguém mais falava comigo; quando passava pelos colegas no corredor, eles me insultavam e, na sala de aula, ficavam mandando bilhetes sobre mim. Eu estava arrasada e pedi à professora para sair mais cedo. 

Quando minha mãe foi me buscar, ela percebeu que havia algo errado, mas eu só disse que não estava me sentindo bem e queria me deitar. Depois, fui ao jardim e lá fiquei sentada. Eu não queria voltar para a escola de jeito nenhum. Estava muito aborrecida, e não parava de perguntar a Deus: “Por que isso aconteceu?” 

Gosto muito de ir à Escola Dominical da Ciência Cristã e de aprender a respeito de Deus. Eu havia aprendido que Deus é bom. Mas, então, por que estava acontecendo esse problema com minha amiga? Será que esse era o plano de Deus para mim?

Minha mãe veio sentar-se a meu lado e perguntou o que havia acontecido. Contei-lhe tudo. Ela me disse que Deus está sempre me protegendo — que o amor dEle está me envolvendo, como se fosse um abraço tão apertado que nada poderia me atingir. Ela também sugeriu que eu ligasse para uma praticista da Ciência Cristã para pedir ajuda por meio da oração. 

A praticista me explicou que os comentários maldosos dos colegas não eram pensamentos vindos de Deus, que é a Verdade. Por isso, esses comentários não podiam ser verdadeiros. E, apesar dos boatos que estavam circulando, eu ainda podia ouvir os anjos de Deus, que são pensamentos bons e verdadeiros que vêm de Deus. Ela também leu esta declaração do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Os anjos são pensamentos puros que emanam de Deus, alados com a Verdade e o Amor…” (Mary Baker Eddy, p. 298). A praticista me disse que eu podia deixar que aqueles anjos me conduzissem e protegessem o tempo todo na escola — eu podia me agarrar àqueles pensamentos bons, e deixar que Deus me guiasse a todo instante.

Ela então me perguntou se eu queria jogar o jogo da gratidão, quando nos alternamos falando cada uma das pequenas coisas pelas quais sentimos gratidão. Esse jogo sempre me faz sentir melhor, porque me faz lembrar de todo o bem que tenho em minha vida — e que, apesar de tudo o que possa estar acontecendo, ainda há muitas coisas pelas quais ser grata. Fizemos a brincadeira, e me senti mais calma e mais perto de Deus. 

Quando voltei para a escola, me lembrei de que a praticista havia dito que os anjos de Deus estão me protegendo, e que eu podia deixar que eles me guiassem. Essas ideias me encorajaram a conversar com um grupo de colegas com as quais eu nunca havia falado antes, e elas foram muito legais e receptivas. Quando um garoto veio falar mal de mim, elas disseram que não queriam ouvi-lo e pediram para ele ir embora. Fiquei imensamente grata! Agradeci a elas pelo apoio e, silenciosamente, agradeci a Deus. Eu havia sentido a proteção dEle por intermédio daquelas garotas. Acabamos nos tornando grandes amigas! E, em pouco tempo, os boatos foram desaparecendo, e muitas das outras colegas voltaram a ser minhas amigas. Depois disso, sempre me lembro de que posso confiar nas mensagens angelicais vindas de Deus.  

Quanto à amiga que havia espalhado os boatos, ela acabou se transferindo para outra escola, poucas semanas depois do início do novo período letivo. Alguns anos depois eu a encontrei, e nos falamos. Não senti ressentimento nem raiva dela, o que me provou que a cura havia sido completa. Ao nos despedirmos, fiquei contente porque ambas estávamos bem. 

Quando me lembro dessa experiência, penso nesta promessa que está em Ciência e Saúde: “Passo a passo, os que confiam nEle hão de constatar que ‘Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações’ ” (p. 444). Ficou claro para mim que eu pude confiar plenamente em Deus para que Ele me desse a força e a coragem para voltar à escola, e me proporcionasse ótimas amigas. Tenho muito a agradecer!

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