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Original para a Internet

Sua igreja parece pequena?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 8 de abril de 2024


As aparências podem enganar. E, por vezes, o engano leva a conclusões erradas a respeito da situação ou do valor de algo que é importante para você — sua igreja, por exemplo.

Talvez sua igreja tenha poucos membros e apenas visitantes ocasionais nos cultos dominicais, reuniões de testemunhos, Escola Dominical e Sala de Leitura. Talvez seja decepcionante o número de pessoas iniciantes na Ciência Cristã assistindo às conferências. Em qualquer dessas situações, podemos ficar tentados a concluir que a igreja não é apenas pequena, mas insignificante. No entanto, as aparências enganam. 

Um raio de luz nunca é insignificante, e o brilho simultâneo de vários raios pode produzir iluminação e calor, trazendo a ideia de renovação. O mesmo acontece com as gotas de água. Bastam algumas gotas de chuva para fazer florescer determinadas plantas do deserto. E o mais importante é que até mesmo uma pequena expressão de amor, oferecida com ternura a um coração desanimado ou temeroso, pode mudar uma vida.  

Pensando na igreja com base nas ideias acima, vemos que nosso amor a Deus, o amor de uns pelos outros e nosso amor pela humanidade vale mais do que ouro e diamantes. Mas precisamos realmente ter consciência desse amor, sentir esse amor e valorizar a igreja com esse mesmo amor.

Participar de um culto dominical ou de uma reunião de testemunhos da igreja da Ciência Cristã nos conecta com a força poderosa e transformadora da revelação de Deus a respeito de Sua própria natureza, e de nossa união espiritual com Ele, “… assim na terra como no céu…” (Mateus 6:10). Fazer parte de uma pequena congregação, revigorada pelo amor que não conhece limites, contribui para a saúde, a felicidade e o propósito de cada um dos presentes — e o alcance dessa contribuição também se estende para além da própria congregação.

Às vezes, a igreja talvez pareça pequena porque parece isolada ou desconectada de um todo maior. Mas saber que cada filial da Igreja de Cristo, Cientista faz parte de um movimento global ajuda-nos a reconhecer a substância de nossa igreja de maneira mais completa. Também podemos lembrar da importância do papel de nossa igreja no movimento da consciência humana coletiva, no que tange à prática do Cristianismo, como escreve Mary Baker Eddy, a Fundadora da Ciência Cristã: “O Cristianismo é a convocação do Amor divino para que o homem seja semelhante ao Cristo — para que siga o exemplo das palavras e obras de nosso grandioso Mestre” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Outros Textos], p. 148). Não há nada de pequeno ou solitário nessa igreja. 

É o senso material — a percepção dos sentidos físicos — que mede o tempo, o espaço e os números. Livre de tais avaliações limitantes, o senso espiritual discerne e reconhece a totalidade e a vitalidade do Cristianismo do Cristo. A Sra. Eddy escreve: “A ideia imortal da Verdade vem varrendo os séculos, recolhendo sob suas asas os doentes e os pecadores” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 55). As chamadas igrejas pequenas de hoje em dia são estimuladas e ampliadas em seu propósito e influência, ao serem reconhecidas dentro do contexto mais amplo da iluminação espiritual cristã, que não pode ser ofuscada por coisa alguma.

A Sra. Eddy entendia que sua descoberta da cura pelo Cristo é o fermento escondido “…em três medidas de farinha…” (Mateus 13:33) — a ciência, a teologia e a medicina — o qual transforma toda a consciência humana. Esse fermento também está atuando em “pequenas” igrejas e por meio delas, “…levedando a massa do pensamento humano…” (Mary Baker Eddy, Escritos Diversos 1883–1896, p. 166).

O que ao senso material parece ser um pequeno e insignificante grupo de seres humanos, que se esforçam para manter abertas as portas de sua igreja, é, na verdade, a prova da atividade contínua do mesmo poder divino que impulsionou o Cristianismo através dos séculos. Talvez o que a Sra. Eddy diz sobre a Ciência Cristã, que seus efeitos “…se fazem sentir, mais do que ver” (Ciência e Saúde, p. 323), também possa ser dito com relação às nossas igrejas.

Quando somos tentados a acreditar que nossa igreja é insignificante ou que está estagnada, podemos perguntar se a expressão de nosso amor cristão pelos outros está embolorando ou é fragrante como se tivesse acabado de sair do forno. Os testemunhos de cura relatados na igreja revigoram nosso desejo de sermos melhores sanadores e de falar mais sobre a Ciência Cristã com os outros? Será que nosso amor pela congregação e pela comunidade está manifesto na alegria com que ocupamos os cargos de leitores, professores da Escola Dominical, plantonistas da Sala de Leitura, indicadores, ou outros? Será que esperamos passivamente que as pessoas encontrem a revelação de Deus sobre a identidade espiritual de cada um, ou estamos ativos nessa missão? Estamos lutando contra o desânimo ou já desistimos de acreditar que nossa igreja possa crescer? Será que estamos com medo do declínio ou já resignados a ele?

Nossas respostas a essas perguntas deveriam indicar que nossa igreja não está estagnada nem enferma. Por um lado, se temos a opção de estar presencialmente nas atividades da igreja, mas participamos remotamente, contribuímos sem querer para que a igreja pareça pequena. Por outro lado, de nossa parte, damos provas do valor de nossa igreja por meio da presença ativa, do envolvimento e expressão audível de cura e gratidão.

Podemos desafiar a crença de que nossa igreja seja limitada por sua localização ou pelo horário de funcionamento. Pensemos em nossa igreja como sendo um lar. A respeito de lar, a Sra. Eddy escreve: “O lar é o lugar mais querido da terra, e deveria ser o centro, mas não o limite, dos afetos” (Ciência e Saúde, p. 58). Da mesma forma, o lar que é nossa igreja deve ser o centro, mas não o limite, de nossos esforços para expressar o amor a Deus e à humanidade.

Nenhum de nós vive isolado. Frequentemente, todos nós temos a oportunidade de alcançar outras mentes e outros corações — de reconhecer, valorizar e nutrir qualidades espirituais nos outros.  

Ao expressarmos ativamente o amor, levamos o espírito de igreja conosco para onde vamos, quer seja o local de trabalho, a vizinhança ou os locais de lazer. Esse amor brilha sempre que nosso coração demonstra compaixão pelos que estão sobrecarregados por dificuldades. Quando reconhecemos, silenciosa ou audivelmente, o amor todo abrangente de Deus, estamos vivendo a verdadeira Igreja e ampliando seu alcance sanador.

Na igreja aparentemente pequena da qual sou membro, o verdadeiro conceito de Igreja é vivido generosamente por todos os membros, ao longo da semana. Aos domingos e às quartas-feiras vamos à igreja para obter nova inspiração de nosso pastor impessoal, a Bíblia e Ciência e Saúde, e para cantar e orar juntos com o coração agradecido pelas novas provas do amor de Deus em nossa vida. Os testemunhos de cura são diversos e sinceros. Até mesmo testemunhos “repetidos” são relatados com frescor, gratidão e discernimento espiritual. Esses cultos e reuniões de testemunhos são um forte apoio para cada um de nós, e nossa alegria é ainda maior quando compartilhamos esse lar com visitantes. Alguns comparecem uma única vez; outros vêm regularmente.

Os diálogos com os visitantes de nossa Sala de Leitura tocam o coração dos “viandantes fatigados” (ver Ciência e Saúde, p. 570) que buscam um sentido para sua vida, a redenção de experiências passadas, novas conexões com a Bíblia e a esperança de um futuro melhor. Quando ouvem falar a respeito de uma nova perspectiva espiritual — pela qual podem ter a certeza de possuir uma natureza espiritual e boa, e de contar com o amor sempre presente de Deus, ao mesmo tempo em que se sentem respeitados e considerados — eles saem com um motivo de esperança. Nossas amplas vitrines funcionam como se “conversassem” com os transeuntes. Aproveitamos a vitrine para transmitir mensagens sobre o poder prático e edificante de um modo de vida espiritualmente inspirado. Os livros e os periódicos disponibilizados em nossa Sala de Leitura falam diretamente à comunidade por meio dessas vitrines.

As crianças e jovens que visitam nossa Escola Dominical sentem o amor que os professores transmitem, e os alunos regulares adquirem uma percepção do poder de cura das ideias espirituais que estão aprendendo. Sentimo-nos estimulados pelos comentários que recebemos de como eles aplicam o que ouviram, e como a participação na Escola Dominical os ajuda a aprimorar seu inato senso espiritual.  

Na medida em que compreendermos que as atividades de nossa igreja têm uma substância espiritual inestimável e são uma continuação da atividade atemporal do Cristo, sendo que continuamente temos a oportunidade de viver a igreja, nossa igreja deixará de parecer pequena, insignificante ou estagnada. A impressão do senso material será gradualmente substituída por um senso espiritual mais tangível do amplo impacto e do imenso valor de nossa igreja. E o cultivo permanente do senso espiritual e da clareza espiritual que o acompanha continuarão a revelar o crescimento divinamente impelido e os efeitos sanadores que abençoam a todos.

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