Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Para jovens

Podemos orar a respeito da solidão

Da edição de outubro de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 3 de julho de 2017 do Christian Science Sentinel.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 15 de agosto de 2017.


Vejamos, por que o remédio para a solidão não é apenas encontrar algumas pessoas que nos façam companhia?

Certamente há muitas pessoas no mundo com quem podemos estar, e existem inúmeras oportunidades de estarmos conectados. Mas esse problema da solidão tem raízes na questão mais profunda da satisfação. O que é que nos faz sentir completos? Para responder a essa pergunta precisamos pensar sobre o tema da identidade — aquilo que somos e que está além da nossa personalidade, além daquilo de que gostamos ou não. Eu descobri que, para lidar de modo efetivo com a solidão, é necessário alcançar o senso espiritual de nossa identidade. 

Certo, mas o que a identidade tem a ver com solidão?

É muito comum pensar que, para estarmos satisfeitos, precisamos de alguma coisa que está fora de nós mesmos, algo que nos faça sentir completos, alguém que nos dê valor. Pensamos que, se encontrarmos um certo tipo de amigo, ou algum relacionamento estável, então estaremos bem. Mas para orar a respeito da solidão, primeiro temos de resistir à tendência de buscar a resposta “lá fora”; pois essa, infelizmente, é uma solução temporária, na melhor das hipóteses.  

A verdadeira solução está no ensinamento de Jesus Cristo, que disse: “O reino de Deus está dentro de vós” (Lucas 17:21). Essa é a promessa de que qualquer coisa que esperamos encontrar “lá fora” já é inerente à nossa identidade. São qualidades que temos para compartilhar com os outros e que, ao serem compartilhadas, nos trazem relacionamentos significativos. É isso que descobrimos ao vermos a nós mesmos de modo diferente, isto é, espiritualmente.

Vermos a nós mesmos espiritualmente — o que significa isso?

Para mim, isso começa por saber que Deus é a origem infinita de nossa existência, e que nós somos a expressão dessa origem. Isso significa duas coisas: primeiro, que não nos falta nada. Nossa fonte é infinita, assim como nossa felicidade, saúde, satisfação, e até nosso bom humor. Esses são presentes de Deus para nós, e nunca podemos perdê-los. São aspectos de nossa identidade que podemos expressar sem falta e sem nenhuma limitação.

Segundo, significa que, como criação divina, todos temos algo a compartilhar, uma contribuição que só nós podemos oferecer. Quanto mais compreendermos nossa origem infinita, mais confiaremos nela para encontrarmos o bem em nós mesmos, e sabermos que iluminamos o ambiente onde estamos e que podemos ser a alegria da festa. Com isso, em vez de ficarmos sempre procurando a festa que irá aliviar a nossa solidão, ficamos mais conscientes da felicidade que é compartilhar essa animação de origem divina, que nós podemos acrescentar a qualquer festa.

Tradução do original em inglês publicado na edição de 3 de julho de 2017 do Christian Science Sentinel.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 15 de agosto de 2017.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / outubro de 2017

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.