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Original para a Internet

Para jovens

Do vazio à alegria

Da edição de agosto de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 13 de junho de 2017.
Artigo publicado originalmente na edição de abril de 2017 do The Christian Science Journal.


Eu não tinha energia para chorar, mas mesmo assim as lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto eu olhava para o céu. No passado, eu gostara muito de pensar no céu como um símbolo da infinitude de Deus. Mas agora, ele representava um imenso vazio.

Como a maioria dos veteranos na faculdade, eu estava animada para me formar. Mas quando voltei para a casa de meus pais para começar o próximo capítulo de minha vida, fiquei assustada com o vazio que sentia. A incerteza me enchia de medo. Questões relacionadas à carreira se transformaram em questões relacionadas à minha identidade e até mesmo à nossa existência. Por que viver, se vamos morrer? Por que a vida importa? Comecei a sentir que todas as atividades e as pessoas que eu havia amado em minha vida eram fugazes e insignificantes.

A escuridão parecia me engolir, a ponto de eu achar que nunca iria encontrar novamente o senso de propósito e de estabilidade. Pela primeira vez, questionei até mesmo se eu acreditava ou não em Deus. Naquele dia, contudo, enquanto eu olhava para o céu com lágrimas nos olhos, algo dentro de mim me disse para eu ligar para um Praticista da Ciência Cristã e lhe pedir que orasse por mim. 

“Mas isso não vai mudar nada”, pensei. “E mesmo se pudesse mudar alguma coisa, como é que eu poderia explicar a confusão constante, a tristeza e a dúvida que sinto todos os dias?”

De alguma maneira, apesar desses pensamentos, disquei o número de um praticista. Quando ele atendeu, eu disse algo a respeito de como eu havia me formado recentemente na faculdade e não sabia o que fazer em seguida. Isso foi tudo o que consegui dizer sem desmoronar. Mas a cordialidade e a ternura que senti do outro lado da linha me asseguraram de que ele compreendera minha necessidade. O praticista me indicou uma passagem de Salmos, a qual diz: “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz...” (37:23). Em outras palavras, Deus dirige e estabelece com firmeza cada um de nossos passos. Pela primeira vez em muitos meses, senti um raio de esperança. 

Todavia, quando desliguei o telefone, aquele senso de conforto me deixou. Ao ponderar mais sobre aquela passagem bíblica, achei que na verdade ela não se aplicava à minha situação, visto que eu estava lidando com muito mais do que apenas descobrir os próximos passos a dar na vida. Embora eu soubesse que o praticista estava orando por mim, eu não acreditava que pudesse ser curada. A depressão era simplesmente poderosa demais.

Então, para minha grande surpresa, um senso de luz encheu, com calor, o vazio dentro de mim. Dentro de cinco minutos depois de desligar o telefone, a tristeza, a dúvida e o medo haviam desaparecido. Embora me parecesse miraculoso naquele momento, compreendi mais tarde que a luz que me preenchera fora o Cristo: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 583). Senti essa presença do Cristo como uma comunicação tangível de Deus, lembrando-me de que eu sou a perfeita, amada e serena criação. Além disso, descobri que não havia nenhum lugar mental ou físico que pudesse me separar do amor de Deus.

Depois desse dia, o buraco negro da depressão às vezes me vinha ao pensamento, mas como eu sabia que o Cristo estava em ação, que Deus estava transformando meu pensamento com Seu amor, eu não acreditava mais que a depressão fosse uma realidade. Eu estava confiante no poder de Deus. Pouco tempo depois, à medida que continuava a orar, as últimas sugestões de depressão desapareceram completamente, e elas nunca mais retornaram. Nos seis anos que se passaram, fiz o Curso Primário da Ciência Cristã, dois programas de mestrado e estou atualmente lecionando inglês no ensino médio. O relacionamento com a família e amigos se aprofundou ainda mais, quando reconheci a Deus, o Amor, como a fonte desses relacionamentos. 

Essa cura me permitiu encontrar respostas significativas para as perguntas que antes me atormentavam, e assim adquiri a convicção de que, mesmo nos momentos em que nos sentimos perdidos, nossos passos são verdadeiramente dirigidos e firmemente estabelecidos por Deus, e o Cristo nos lembra desse fato de maneiras que nos transformam.

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 13 de junho de 2017.
Artigo publicado originalmente na edição de abril de 2017 do The Christian Science Journal.

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