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Original para a Internet

Aceitar a infinitude

Da edição de dezembro de 2021 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 30 de setembro de 2021.


“Se Cristo tudo me legou, Que pode me faltar?” diz um verso de um hino do Hinário da Ciência Cristã (John Ryland, nº 224, trad. © CSBD). É uma pergunta digna de reflexão. Com tanto temor no mundo quanto à possível falta de suprimento, de saúde e do bem como um todo em nossos sistemas políticos, talvez seja interessante considerar o alcance ilimitado das palavras e obras de Cristo Jesus. As curas de Jesus demonstraram “Deus conosco”, o “Emanuel”, como prova de que “…para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26). Ele deu sólidos exemplos do grande poder de Deus, o Amor, que supera todo senso de falta, pecado, doença e morte.

A Ciência Cristã torna evidente a lei que rege o trabalho de cura de Cristo Jesus, uma lei que revela que Deus é infinito, ilimitado — o poder e presença sanadora que triunfa sobre todo o caos, a dúvida e o medo. Essa lei também revela que temos uma relação direta com o infinito — com tudo o que Deus é. De fato, somos feitos à imagem e semelhança de Deus (como a Bíblia relata), portanto, podemos esperar que nossa relação inseparável com Ele — nossa união com o Amor — seja manifestada de infinitas maneiras práticas e sanadoras.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, explica: “O homem reflete a infinidade, e esse reflexo é a verdadeira ideia de Deus.

“Deus expressa no homem a ideia infinita que perpetuamente se revela, se expande e se eleva cada vez mais, procedendo de uma base sem limites” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 258).

Talvez sejamos tentados a acreditar que é impossível obtermos bons resultados, ou a aceitar que nunca conseguiremos o bem pelo qual tanto esperamos — contudo, pensamentos como esses fecham as portas para as infinitas possibilidades do Espírito. Quando nos libertamos dessas crenças finitas que nos amarram e cegam, abrimos as portas para uma nova aventura de crescimento espiritual. E, quando voltamos nosso olhar para aquilo que é espiritual, vemos que Deus, o Espírito, é o bem onipotente e que nós refletimos esse bem poderoso. Como resultado, podemos esperar ver o bem espiritual prevalecer mais em nossa vida.

Sentir-se em casa na infinitude é sentir o reino de Deus dentro de nós.

Cristo Jesus expressou a imensidão do amor infinito de Deus e mostrou-nos como nós também estamos relacionados com Deus. Ele demonstrou que era um com Deus e isso é a deixa de que nós podemos reconhecer que também somos um com Deus. Sua missão foi abrir nossos olhos para a plenitude, magnitude e presença de Deus como a Mente infinita, a Alma infinita, e proclamar que o reino de Deus (harmonioso, abundante e supremo) está dentro de cada um de nós. Ele disse: “…eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

Jesus compreendeu que o bem eterno e constante de Deus está sempre à nossa disposição. Ciência e Saúde explica: “A Alma tem recursos infinitos para abençoar a humanidade, e seria mais fácil alcançar a felicidade e conservá-la em nosso poder, se a buscássemos na Alma” (p. 60). E por sermos a expressão de nosso Pai-Mãe Deus — Sua imagem e semelhança — podemos ter a expectativa de vermos concretamente aqueles recursos infinitos mais necessários para abençoar a humanidade. Deus é a Vida abundante e nós refletimos essa abundância, portanto, podemos esperar que nossa vida seja satisfatória, completa e generosa.

Certo casal vivenciou o resultado prático dessa compreensão. A renda proveniente dos negócios de ambos estava diminuindo, e a pandemia dava indícios de um futuro econômico sombrio. Ao orar com dedicação para obter mais compreensão do cuidado infinito e da orientação de Deus, eles não se deixaram levar pelas temerosas crenças limitadas que rondavam as notícias diárias. Sentiram-se inspirados a examinar o próprio orçamento, seus armários e pertences, buscando avaliar tudo o que estava atendendo às suas necessidades e doar aquilo de que não mais precisavam. À medida que foram cortando despesas, conseguiram aumentar as doações para indivíduos e instituições que precisavam de ajuda imediata. Em seguida, conseguiram recuperar sua renda e até aumentá-la. Parecia que quanto mais gratos eram, mais tinham condições de dar.

Seus pensamentos ficaram livres do medo de que o bem poderia ser limitado, e tiveram uma compreensão mais clara de que há infinitas maneiras de ajudar e abençoar o próximo. E assim fazendo, eles próprios foram abençoados. Comprovaram em sua própria vida a verdade desta declaração: “Dar não nos empobrece no serviço de nosso Criador, e reter tampouco nos enriquece” (Ciência e Saúde, p. 79). Fazer mais doações aos outros, e confiar em que Deus supre todo o bem, proporcionou um senso mais seguro de lar — um sentimento de familiaridade com Deus, o bem infinito.

Sentir-se em casa na infinitude é sentir o reino de Deus dentro de nós. Há uma confiança cada vez maior que se constrói a partir da compreensão de que o bem é sempre possível e está à nossa disposição, porque Deus é o bem e está em todo lugar. Somos todos a manifestação infinita do bem infinito, somos eternamente um com o bem de Deus. Podemos descansar em segurança, ser confortados e ficar satisfeitos, porque Deus está constantemente suprindo a Seus filhos ideias infinitas.

Como escreve a Sra. Eddy: “Deus te dá Suas ideias espirituais, e elas, por sua vez, te dão o suprimento diário. Nunca peças para amanhã; é suficiente o fato de que o Amor divino é uma ajuda sempre presente; e se esperares, jamais duvidando, terás todo o necessário, a cada momento. Que maravilhosa herança recebemos ao compreender o Amor onipresente!” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 307). Deus é onipresente e, por isso, estamos sempre em casa com Deus e Suas bênçãos infinitas.

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