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O resultado direto do viver cristãmente científico tem de ser...

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 7 de maio de 2018

Publicado originalmente na edição de agosto de 1895 do The Christian Science Journal


Publicado originalmente na edição de agosto de 1895 do The Christian Science Journal

O resultado direto do viver cristãmente científico necessariamente tem de ser um comportamento humano melhor, mais elevado e mais puro. Caso contrário, estaremos interpretando mal a Bíblia e Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, bem como todos os escritos e admoestações de nossa Professora e Líder. Não podemos conceber que seja possível alcançar um estado espiritual a não ser que este seja precedido por ações humanas melhoradas. A honestidade, a veracidade, a mansidão, a gentileza, a bondade, a solidariedade correta, todas essas qualidades pertencem ao homem verdadeiro e se elas estiverem faltando, faltam também o Cristianismo e a espiritualidade.

Grande parte do ensinamento de Jesus tinha como objetivo uma humanidade melhor e mais elevada. Suas ordens diretas de amar o próximo, quando aplicadas de forma prática à vida humana, certamente conduziriam a condições humanas ideais, embora seu objetivo final seja a espiritualidade. Mas, como esse estado de espiritualidade pode ser alcançado, senão por meio de processos graduais de desenvolvimento, os quais tragam consigo comportamentos humanos melhores e que continuem a melhorar de forma constante? Os ambientes terrenos mais felizes e mais harmoniosos necessariamente têm de ser os precursores dos celestiais.

Um dos mais deploráveis estados de autoengano, ou automesmerismo, é o de supor que, graças a uma súbita transformação intelectual ou mental, ou com uma mera declaração verbal, alguém possa deixar de lado todos os obstáculos materiais e, com um único salto, passar por cima de todas as arapucas materiais, rumo à liberdade espiritual. Isso equivale apenas a acumular ira para o dia da ira. Não há nada mais fortemente enfatizado nos ensinamentos de Jesus e nos de Ciência e Saúde, do que esse fato. Cedo ou tarde a vítima desse autoengano tem de descer do seu falso pináculo, retroceder em seus passos e, pelo sofrimento da purificação e do crescimento gradual deixar o senso material, rumo à Alma, escalando o monte da conquista espiritual. Imaginar que, ainda no vale, em baixo da montanha, alguém já tenha escalado grandes alturas, é realmente uma perigosa delusão. Isso, no entanto, não significa de modo algum que esse alguém não tenha de estabelecer um elevado objetivo espiritual, até mesmo o mais elevado, isto é, aquele magnífico objetivo contido no notável mandamento de Jesus: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste”. Essa perfeição é a grande conclusão, não o primeiro passo, nem constitui os passos intermediários, e esta é alcançada somente trilhando o “espinhoso caminho” que o Mestre trilhou.

Para que haja a coincidência com a condição do homem verdadeiro tem de haver uma habitual conduta bondosa e uma consideração cuidadosa para com os direitos e prerrogativas dos outros. A pretensão insistente de ditar aos outros como devem agir e qual é seu dever, não é o resultado legítimo do ensino ou do viver científicos. É antes uma erva daninha que brota de conceitos desordenados.

A exortação do Apóstolo Paulo, “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”, está de acordo com o homem verdadeiro. Embora seja evidente que essa exortação de Paulo, bem como as de Jesus mencionadas acima, façam especial referência aos atos mais elevados de amor fraternal, contudo, incluem todas as amenidades comuns da vida humana, até mesmo os mínimos atos. A Ciência Cristã deveria ser sinônimo de tudo o que é respeitoso e cortês nos assuntos diários. No relacionamento social, na correspondência, nas relações profissionais, nenhum ato de impropriedade ou falta de cortesia deveria ser pensado, muito menos praticado. Devemos realmente, como nossa amada Líder disse, “crescer do infinitésimo até o infinito”.

“Melhor é com amor falar,
Que por temor, reinar.
Com teu falar,
Não vás, irmão,
Frustrar a boa ação.
...
Falando com ternura, dás
Aos corações a paz;
O bem que disso pode vir,
Se estende ao porvir."
(David Bates, Hinário da Ciência Cristã, 315, tradução © CSBD)

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