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Original para a Internet

A oração conduz a um relacionamento saudável

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 10 de junho de 2024


Quando tinha uns vinte e poucos anos, eu morava na cidade de Nova York, onde fazia um curso de artes plásticas, do qual gostava muito. Contudo, eu estava envolvido em um relacionamento infeliz.

Minha namorada e eu havíamos nos conhecido e começado a namorar na faculdade. Posteriormente, continuamos com o namoro à distância. Por um curto período, tentamos morar juntos. Porém, faltava alguma coisa — nossa relação não tinha profundidade nem vínculos fortes, o que, inevitavelmente, resultava em atritos. Além de me sentir só, eu me sentia culpado por manter um relacionamento que não trazia felicidade para nenhum dos dois. 

Eu, frequentemente, ligava para minha mãe e desabafava. Ela estudava a Ciência Cristã havia alguns anos e, às vezes, comentava comigo as ideias que estava aprendendo com o estudo. Eu nem sempre era muito receptivo às conversas a respeito de Deus, mas, durante a infância, havia aprendido a respeitar a Ciência Cristã. A mãe de meu pai, a qual era extremamente amorosa, de vez em quando falava comigo e com minha irmã sobre as ideias da Ciência Cristã. Eu tinha a Bíblia e o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, e, às vezes, quando precisava me sentir mais inspirado, lia a Lição Bíblica semanal que se encontra no Livrete Trimestral da Ciência Cristã, mas não me parecia que eu estivesse progredindo espiritualmente.

Liguei para uma praticista da Ciência Cristã e expliquei a situação. Ela me ouviu, e falou de quem eu sou realmente, como filho amado de Deus, e me assegurou que Deus está sempre suprindo cada um de nós, individualmente, com aquilo de que necessitamos. Ela não me deu conselhos sobre o que fazer, mas recomendou que eu lesse alguns trechos de Ciência e Saúde. Ao desligar o telefone, eu estava um pouco cético quanto ao efeito que a leitura daquelas passagens poderia ter, mas, como precisava muito de ajuda, li o que ela recomendara. Fiquei grato pelo tom amoroso da praticista e pela confiança dela no fato de que Deus estava no controle.

Não me lembro de qual era a primeira passagem, mas a segunda realmente mudou minha vida: “Depois do casamento é tarde demais para queixas sobre incompatibilidade de gênios. A compreensão mútua deve existir antes dessa união e continuar para sempre, pois a desonestidade é destrutiva para a felicidade” (p. 59). Inicialmente, fiquei surpreso com o fato de a praticista me recomendar a leitura de um trecho sobre casamento, porque essa era a última coisa em que eu pensava. Naquela época, eu não acreditava em casamento, porque nunca tinha visto um que tivesse dado certo. Mas, considerar meu relacionamento à luz desse novo e claro conceito, fez com que eu ponderasse sobre o que eu estava fazendo e o que realmente desejava. 

De certa forma, eu estava vivendo como se fosse casado com alguém, e havia entre nós uma grande “incompatibilidade de gênios”. Isso agora estava muito claro para mim. E “compreensão mútua” era o desejo profundo que eu sentia, mas que não ousava ter a esperança de conseguir.

Quase que imediatamente, comecei a me sentir diferente, muito tranquilo e sereno. Eu sabia qual era a coisa certa a fazer. Além disso, estava confiante de que era o melhor para nós dois. Pacificamente, terminei o relacionamento com minha namorada.

Essa resolução representou um progresso maravilhoso, mas a cura foi ainda mais profunda, pois não se restringiu apenas ao fato de eu ter me libertado de um relacionamento que não estava certo. Acredito que a oração silenciosa da praticista, juntamente com meu humilde desejo de crescer espiritualmente, corrigiram o conceito errôneo sobre mim mesmo — que era, de fato, um senso limitado da criação de Deus. Com essa cura, compreendi que eu não estava sozinho, e que poderia me voltar para Deus e reconhecer que Ele está sempre comigo. Dissipou-se a necessidade que eu sentia de ter companhia e distração o tempo todo. Em vez disso, percebi que Deus é, como diz certo hino, meu “fiel Amigo” (John Ryland, Hinário da Ciência Cristã, 224, trad. © CSBD).

A partir daí, não senti mais a necessidade de buscar um relacionamento por meio de encontros e namoros. Comecei a passar mais tempo focado em minha área de estudo e fui bem-sucedido. Além disso, comecei a frequentar os cultos de uma Igreja de Cristo, Cientista, na região em que eu moro. Senti-me imensamente grato aos membros da igreja pela realização dos cultos, e por todos os testemunhos dados nas reuniões de quartas-feiras à noite.

Conforme fui tendo mais curas, minha confiança na Ciência Cristã aumentou, e influiu até mesmo na maneira como eu pensava a respeito de relacionamentos. Dei-me conta de que eu queria estar com alguém que amasse a Deus, alguém que compreendesse claramente que seu valor e autoestima eram o resultado de ser simplesmente amada por Deus, de maneira completa.

Uns dois anos depois, conheci na igreja uma moça que é Cientista Cristã e tem sua própria relação genuína com Deus. Essa compreensão mútua tem sido o fundamento de muitos anos de um casamento feliz. O fato de que nosso relacionamento principal e fundamental é aquele que temos com Deus, traz esperança e confiança em qualquer situação.

Shawn Fields
New Marlborough, Massachusetts, EUA

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