Nada se compara à impressão de ter chegado ao fim da linha, para ser forçado a superar limites e encontrar uma solução.
Foi isso que aconteceu comigo há alguns anos, quando tive um agudo distúrbio interno. Naquele dia, minha esposa e eu, com nossas duas crianças pequenas, havíamos viajado de avião para outro estado, para visitar a família. No final da tarde, eu não estava me sentindo bem e fui para o quarto para me deitar e orar. Ao anoitecer, piorei e senti tanta dor que tive medo, pensando que iria perder os sentidos.
Mas eu já havia constatado muitas vezes que podemos confiar na Ciência Cristã para curar doenças e problemas físicos apenas pela oração. Voltei-me para Deus, de todo meu coração, e fiquei prestando atenção ao que Deus me dissesse. Curas haviam acontecido nos momentos em que eu estava disposto a ver como Deus vê. Diversas vezes, fui inspirado ao ler a Bíblia ou o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, escrito por Mary Baker Eddy, o qual ampliou minha compreensão das Escrituras, desde o Gênesis até o Apocalipse.
Naquela noite, a ideia que tive foi de que devia ponderar profundamente se eu realmente compreendia e acreditava na vida de Jesus — suas palavras e atos. Eu não me lembrava de haver me aprofundado tanto nessa questão, quanto naquela hora. Aqui estão algumas perguntas e respostas que me ocorreram enquanto orava:
Acreditava eu que as obras de cura que Jesus realizou demonstraram que a saúde é algo natural — ou seja, que a saúde é o desígnio de Deus para o homem? Afinal, Jesus curou todas as formas de doenças, tanto mentais quanto físicas, nas multidões de todos os padrões de vida.
Sim, eu acreditava.
Acreditava eu que a vida de Jesus demonstra que Deus me ama?
Sim, eu acreditava que a disposição de Jesus em dar sua própria vida humana e passar pela crucificação, demonstrou o amor universal e eterno de Deus para com todos nós.
Acreditava eu que Jesus, ao vencer a morte, especialmente em sua própria ressurreição, demonstrou que a vida é mais do que aquilo que o corpo material mostra, e que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus, o Espírito?
Sim, eu acreditava. Como disse Jesus, “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita…” (João 6:63).
Finalmente, acredito eu nesta promessa de Jesus: “…eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mateus 28:20)?
Sim, eu acreditava que o Amor infinito que Jesus expressou ainda estava presente para me ajudar. Eu acreditava que nada “…poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:39).
Essas ideias me ocorreram bem rapidamente, enquanto eu orava em busca da ajuda de Deus, o Amor divino. Elas fortaleceram minha determinação, ampliaram minha consciência da presença do Amor e diminuíram meu medo. A crise passou. Eu não desmaiei. Comecei a me sentir melhor imediatamente, e no dia seguinte estava completamente recuperado. Nunca mais tive aquele problema.
Meu amor e gratidão para com as palavras e obras de Jesus se aprofundaram ainda mais desde essa experiência, bem como aumentou meu apreço pelo que a Sra. Eddy nos deixou para que melhor compreendêssemos a Bíblia.
Van Driessen
Hyde Park, Nova York, EUA