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Original para a Internet

Ano Novo, uma perspectiva luminosa

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 8 de dezembro de 2025


Certa vez, depois da meia-noite do Ano Novo, caiu bastante neve, que cobriu a cidade onde eu estava, assim como as montanhas e colinas ao redor. Ao amanhecer, percorri uma trilha montanha acima, até um mirante, e percebi, com muita alegria, que eu era a primeira pessoa do ano a deixar pegadas ali.

Então pensei: “Que presente maravilhoso é ter um novo começo!” Ver que as desgastadas pegadas de ontem foram apagadas e enterradas sob uma nova e luminosa perspectiva de nós mesmos e do mundo, essa é a promessa que se renova a cada Ano Novo. 

Como podemos aproveitar essa promessa de Ano Novo? Como podemos abandonar as ultrapassadas definições a respeito de nós mesmos e aceitar um novo e luminoso senso de existência?

A Bíblia nos mostra um caminho: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1:1). Partindo daí, foi-nos apresentado um desdobramento da vida com base nessa perspectiva espiritual. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, que é o livro-texto da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy escreve o seguinte: “A palavra princípio é aqui empregada para significar o único — isto é, a eterna realidade e unidade constituída por Deus e o homem, incluindo o universo” (p. 502).

O princípio que é descrito no primeiro capítulo do Gênesis, então, é um princípio em termos de pensamento, e não de tempo. É o nosso ponto de referência — a verdade básica a partir da qual podemos perceber a nós mesmos e o mundo. Quando começamos com Deus, o Espírito infinito, concluímos com uma criação que é a semelhança de Deus — espiritual, perfeita, totalmente boa e eterna. 

Partindo desse ponto de vista, aprimorar-se não é tornar-se melhor por vontade humana, mas é compreender melhor quem realmente somos como expressão de Deus — e então manter nossos pensamentos e ações em linha com essa perspectiva.

Se estamos presos a padrões ultrapassados, talvez tenhamos de verificar se estamos aceitando a perspectiva mortal de vida apresentada na alegoria de Adão e Eva (ver Gênesis 2:6–3:24). Esse segundo relato da criação, o qual se encontra no Gênesis, é uma visão de vida que não se baseia em Deus, a Verdade divina, mas sim, tem como base o limitado ponto de vista dos sentidos físicos. Começando com as falhas e limitações de uma visão material de vida, acabamos nos identificando como meros mortais com meios limitados de aprimoramento — uma mentalidade que nos condenaria à imperfeição.

Cristo Jesus veio para nos salvar dessa visão mortal de vida. Ele provou, por meio de seu ministério de cura, que o reino de Deus, a perspectiva espiritual da criação, é a verdadeira base do existir. Quando Nicodemos, um dos principais dos judeus, falou com Jesus sobre as curas que o Mestre realizava, Jesus falou da necessidade de “nascer de novo” (João 3:3). E passou a explicar que era necessária uma mudança no modo de pensar, do senso material para o senso espiritual do existir.

Nós também podemos vivenciar o reino de Deus e obter a cura, deixando que a verdade a respeito da identidade espiritual de cada um nos conduza do senso material para o senso espiritual de vida.

Em um dia de Ano Novo, eu estava com febre e dor de garganta. Isso parecia me acontecer todo fim de ano. E eu estava pronta para acabar com esse padrão. 

Em busca de inspiração, encontrei este versículo na Bíblia: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos” (Filipenses 4:4). Esse foi um simples, mas poderoso lembrete para que eu começasse com Deus, com a alegria que vem de uma perspectiva cristã e espiritual da vida.

Imediatamente, todos os sintomas desapareceram. Eu estivera tão mal, que nem conseguira levantar a cabeça, mas de repente fiquei completamente bem. Senti-me renovada por meio do Amor de Deus — e alegrei-me! 

Podemos comemorar todos os dias do ano como um novo começo — como a oportunidade de um novo recomeço com Deus, e deixar de lado ultrapassados padrões de pensamento, alegrando-nos com uma luminosa e espiritual perspectiva de nós mesmos, tão límpida quanto a neve quando acaba de cair. Que modo tão especial de celebrar o Ano Novo!

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