Talvez a pergunta mais importante a nos fazermos, quando oramos para uma cura, seja esta: “Eu creio em Deus?” Para mim, a resposta é: “Sim, eu creio que Deus, o Espírito divino, é o todo-poderoso, sempre-presente, onisciente, todo-amoroso, a Mente onipotente, que cuida de mim e de todos, e fez tudo ‘muito bom’ ” (Gênesis 1:31).
Há décadas que eu gosto de fazer uma caminhada ao final da tarde, mas, há cinco anos, comecei a me deparar com alguns sintomas desafiadores a cada passo. Foi um pouco assustador, naquela época, ouvir repetidamente comentários sobre pessoas que precisaram fazer cirurgia no joelho. Mas eu pensei: “Esta é a minha oportunidade de demonstrar o cuidado do Amor divino para comigo”.
Lembrei-me de ter visto, muitos anos antes, uma mulher com dificuldade para descer alguns degraus. Ela disse que o problema era nos joelhos — cuja cartilagem havia se desgastado. Comecei então a pensar na função da cartilagem como uma espécie de almofada que permite o movimento confortável das juntas. E tentei pensar em algum modo de orar sobre esse problema.
Ao caminhar, passei então a pensar na promessa que Jesus fez de mandar outro Consolador, o Confortador, que conhecemos hoje como a Ciência do Cristo. Raciocinei que o Confortador está sempre presente, sempre em atividade para nos apresentar as sanadoras leis do Amor. Essas leis revelam que tudo é perfeito, exatamente como Deus o fez.
Pensei em que o amor de Deus está sempre comigo para me apoiar, e que, ao caminhar, posso confiar no conforto do Amor divino.
Além disso, refleti sobre este versículo da Bíblia: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses, 4:8). Esforcei-me para manter isso em mente e seguir esse conselho.
Eu sabia que, sendo uma ideia espiritual, não sou uma mente dentro de um corpo material. Sou a expressão de Deus, refletindo a funcionalidade perfeita de modo contínuo e seguro.
Às vezes, ao caminhar, estas palavras de dois hinos do Hinário da Ciência Cristã, dos quais gosto muito, me vinham à mente: “Com o Amor seguindo vou…” (Minny M. H. Ayers, 139, trad. © CSBD), e “Seu propósito cumpre Deus…” (Arthur C. Ainger, 82, trad. © CSBD).
Essas foram algumas das verdades às quais me apeguei — persistentemente — conforme fazia minhas caminhadas a cada dia.
Em algumas semanas eu estava completamente livre dos sintomas. A lei de Deus, o bem, é realmente o Confortador no qual podemos confiar e nos apoiar.
Rosalinda W. Johnson
Boston, Massachusetts, EUA
