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Original para a Internet

Tome posição a favor da saúde

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 4 de dezembro de 2025


É animador aprender na Ciência Cristã que, quando aparecem no corpo os sintomas de uma enfermidade, podemos, com a ajuda de Deus, invertê-los e vê-los desaparecer. Tal qual um bom advogado contesta no tribunal falsas alegações contra seu cliente, nós somos capazes de contestar as alegações dos sentidos físicos que argumentem pela realidade do sofrimento. Com o Cristo, nosso divino Conselheiro e Advogado (ver Isaías 9:6 e 1 João 2:1) ao nosso lado, podemos defender o direito, dado por Deus, à saúde e bem-estar.

No inverno passado, quando algumas pessoas do meu convívio tiveram gripe, eu acordei, certa manhã, com sintomas semelhantes. Em situações assim, pode surgir a tentação de pensar: “Agora é minha vez de sofrer”. Mas eu não queria sofrer. Então, em vez de consentir no que parecia uma enfermidade inevitável, em oração tomei medidas contra aqueles sintomas, confiante em que poderia revertê-los por intermédio da compreensão do meu direito, dado por Deus, a ter saúde incessante.

Meu estudo e prática da Ciência Cristã mostraram que, por eu ser filho de Deus, o Espírito, minha saúde nunca está ameaçada. A crença geral argumenta que micróbios causam doenças, mas a metafísica conta uma história diferente. Conforme explica Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã: “A doença é uma imagem exteriorizada do pensamento” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 411). Aos sentidos materiais, a doença parece ser uma condição física. Na metafísica, porém, entende-se a doença como temores e falsas crenças manifestadas fisicamente. A sensação de enfermidade parecia real ao meu senso físico, mas a enfermidade é de fato uma crença temporária em uma suposta mentalidade que se opõe a Deus — uma mentalidade à qual a Ciência Cristã se refere como “mente mortal”. Essas sensações podem, então, ser enfrentadas sem medo e neutralizadas com a verdade espiritual.

Cristo Jesus prometeu a seus seguidores: “[DV1] [FC2] Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lucas 10:19). Pode parecer que o inimigo sobre o qual Jesus nos deu poder seja um vírus ou uma bactéria capaz de nos roubar a saúde, no entanto é algo mais sutil. É algo mental, uma tentação de acreditar que algo tenha poder para nos prejudicar.

Um vírus, ou uma bactéria, não é uma ameaça. São as crenças e o medo associados a esses termos que produzem algum efeito. À medida em que esses temores e crenças são dissolvidos, os efeitos derivados deles desaparecem também.

Em minhas orações, ao buscar orientação divina percebi estar sofrendo de um medo latente relacionado à crença generalizada de que a gripe seja contagiosa. Dei-me conta de que, naquela situação, a “serpente” não era um micróbio, mas a crença coletiva em contágio, insistindo em que eu deveria sofrer.

Para reverter essa crença e torná-la inofensiva, encontrei orientação no seguinte trecho de Ciência e Saúde: “Quando aparecem os primeiros sintomas da doença, deves contestar o testemunho dos sentidos materiais com a Ciência divina” (p. 390). Para manter meu estado natural de saúde, percebi que precisava contestar e eliminar, com a Ciência divina, qualquer pensamento que profetizasse mal-estar.

A Ciência divina é o conhecimento da verdade espiritual. Inclui o entendimento de que a criação de Deus é espiritual — de que cada um de nós, por ser filho de Deus, o Espírito, tem saúde que nunca é afetada por alguma crença a respeito de contágio ou doença. Essa saúde não é variável, não vem e vai de acordo com as circunstâncias. É a natureza constante de nosso existir, sempre presente e disponível para ser reconhecida e plenamente expressa.

Para eliminar os sintomas de gripe que eu estava sentindo, precisei aceitar a promessa de Jesus: “[DV3] Eis aí vos dei autoridade… sobre todo o poder do inimigo…”, inclusive a habilidade de permanecer saudável e não ser derrotado por “serpentes e escorpiões” da crença material. Eu precisava colocar em prática a recomendação da Sra. Eddy de “…contestar o testemunho dos sentidos materiais com a Ciência divina”.

Então, quando ouvi a sugestão mental “micróbios nocivos estão tomando conta do seu corpo”, contestei-a com a mensagem divina de que Deus é mais poderoso do que um micróbio. Eu sabia que o Cristo, a Verdade, estava operando a meu favor para neutralizar qualquer efeito ruim.

Quando a seguinte sugestão mental me veio: “É tarde demais; a enfermidade já se instalou”, eu contestei: “Nunca é tarde demais para estar saudável”. Alegrei-me na certeza de que o grandioso desígnio de Deus para minha vida (e a de todos) é que ela esteja repleta de saúde. Eu sabia que o sofrimento é uma ilusão temporária da mente humana, e estava certo de que ele se dissiparia ante a compreensão da Verdade.

Quando ouvi: “É muito difícil orar e ter a expectativa de que essa gripe desapareça”, retruquei: “É muito mais fácil fazer um esforço extra agora para manter o pensamento espiritualizado e aproveitar a paz que isso traz, do que acreditar nas falsas crenças a respeito de doença e sofrer seus efeitos durante certo período de tempo”.

À medida que me vinha o argumento de que eu deveria sofrer, eu o silenciava com a verdade espiritual. Assim, encontrei a calma celestial. Em poucas horas, todos os sintomas haviam desaparecido. Eu estava bem — e grato.

Alguns meses depois, me vi em uma situação semelhante. Pessoas ao meu redor estavam com gripe, e novamente eu acordei, certa manhã, com os mesmos sintomas. Mas não fiquei preocupado. Deus já havia me mostrado o que fazer. Coloquei em prática as mesmas regras nas quais eu me apoiara antes. Contestei as evidências dos sentidos materiais com os fatos espirituais do existir, lembrando-me de que a criação de Deus é espiritual, a minha saúde é espiritual e não é afetada por nada material. Eu sabia que essa verdade se aplicava não apenas a mim, mas a todos.

Os sintomas desapareceram rapidamente, eu estava bem. Passei todo aquele inverno sem ter gripe, e fiquei grato por essa liberdade.

A Sra. Eddy escreve: “Deixa que a Ciência Cristã, em vez de o senso corpóreo, sustente tua compreensão do existir, e essa compreensão suplantará o erro pela Verdade, substituirá a mortalidade pela imortalidade e imporá silêncio à desarmonia mediante a harmonia” (Ciência e Saúde, p. 495).

Se estivermos diante dos sintomas de gripe ou de outra doença, podemos lidar com eles sem medo e anular qualquer domínio que pareçam ter em nosso pensamento. Somos capazes de contestar alegações de doença com fatos espirituais do existir — para nós mesmos e para aqueles ao nosso redor. Podemos silenciar com a verdade os sintomas desarmoniosos, descobrir que nossa saúde está a salvo e em segurança com Deus, e ficar bem.

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