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O Resplendor e a Grandeza do Ser Divino

Da edição de janeiro de 1958 dO Arauto da Ciência Cristã


A luz do refulgente ser de Deus, que foi expressada pelo Cristo, raiou para Isaías, quando êste disse (Isaías 60:1): “Levanta-te, esclarece, porque já vem a tua luz, e a glória do Senhor já vai nascendo sôbre ti.” Aquêles que colheram um vislumbre desta luz espiritual do Cristo, anseiam por deixar que ela brilhe com tanta clareza, que os que estão sepultados nas ilusões dos sentidos materiais, serão iluminados e elevados.

Uma vida vivida espiritualmente traz consigo um resplendor que jamais pode ser extinto, velado ou obscurecido. Jesus manifestou o resplendor e a grandeza inextingíveis do Ser divino e ensinou aos outros a manifestá-los. Êle sabia que nem Deus nem o homem podem ser obscurecidos, porque Deus, que é Luz, expressa plenamente o fulgor da Luz no homem. Por isso, Jesus deu esta ordem (Mateus 5:16): “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.” A ordem do Mestre, para expressarmos a luz do Cristo dá a cada um de nós uma bem definida razão de ser. À medida que expressamos a radiante natureza de Deus, Seu ser divino, familiarizamos os homens com Deus, como fonte e Dispensador de todo o bem. Deus — a Mente infinita, o Espírito, a Alma, o Princípio divino — dá às Suas idéias existência, corpo e atividade contínua. O homem expressa o calor do Amor, a inteligência da Mente, a estabilidade do Princípio, a integridade da Verdade, a tangibilidade do Espírito, o resplendor da Alma. Conhecendo estas verdades, achamos natural atendermos à ordem de deixar que resplandeça a luz do Cristo e cumprirmos, assim, a razão de nossa existência.

Desde os tempos do Mestre, ninguém percebeu esta luz espiritual e a transmitiu mais claramente aos outros do que Mary Baker Eddy, cuja luz resplandecente refletia Luz. Pela Christian Science
Nome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Crístien Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã., ela tornou a revelação da Ciência divina aplicável aos homens. Percebendo que esta revelação se perderia, se os mortais compreendessem mal a relação divina entre ela própria e a revelação, Mrs. Eddy fêz a seguinte declaração, que originàriamente foi publicada em o New York Herald, e agora aparece no livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea), à página 344:

“ ‘Tem-se falado de mim até como se eu fôsse um Cristo, mas segundo minha compreensão do Cristo, tal é impossível. Se dizemos que o sol representa Deus, então todos os seus raios coletivamente representam o Cristo, e cada raio separado representa os homens e as mulheres. Deus, o Pai, é maior que Cristo, mas Cristo é “um com o Pai”, e assim se explica o mistério, cientìficamente. Só pode haver um Cristo.’

“ ‘E a alma do homem?’

“ ‘Ela não é o espírito de Deus, que habita no barro e depois é dêle retirado, mas é Deus, que preserva a individualidade e a personalidade até o fim.’ ”

Depreendemos destas declarações que sempre haverá Deus, Cristo e o homem, que eternamente expressarão o resplendor da Alma. Não há separação nem divisão no Ser divino; todavia, cada individualidade tem identidade distinta.

Nunca se pode saber, quando nosso reflexo individual do resplendor da Alma, Espírito, elevará, curará e ajudará a um outro a vencer o temor ou alguma provação. Os periódicos da Christian Science contêm testemunhos que nos falam de tais incidentes. Uma Cientista Cristã passou pela seguinte experiência. Quando o avião em que ela viajava, atingiu certa altitude, viu-se envolvido por terrível tempestade. De repente, todo o céu se encheu de relâmpagos e do ribombar de trovões. Dirigindo seus pensamentos a Deus, logo reconheceu que Êle, por não ter nada com eletricidade, ribombar de trovões ou elementos destrutivos, não estava na tempestade. Em Sua consciência todo-harmoniosa não havia materialidade que se pudesse expressar como eletricidade, ribombar de trovões ou como mortais medrosos. Sua consciência da realidade divina englobava cada uma de Suas idéias no ser harmonioso e pacífico.

Quando a tempestade amainou, a glória e o resplendor de um belo pôr de sol enchiam o céu. A Cientista soube, então, que sua manifestação de jubiloso domínio havia conferido calma e segurança a uma passageira que se achava perto dela e que viajava pela primeira vez. Isto provou à Cientista que a luz e o resplendor da Alma, a grandeza do Ser divino, o poder de Deus, que enche todo espaço, havia incluído também essa pessoa na segurança e na harmonia universal do Amor. Deus preserva a identidade, a individualidade e a personalidade de cada um, quer Sua presença seja percebida e reconhecida ou não.

O resplendor da Alma é, pois, manifestado pelo homem; e cada expressão individual de Deus é uma idéia distinta, que corporifica a Alma. Segue-se, naturalmente, que a substância de todo ser é Deus, a Vida e a inteligência do homem. Ainda que, como idéias espirituais, sejamos inseparáveis de Deus, ou unos com Êle, nunca perdemos nossa identidade distinta ou nossa habilidade individual para refletirmos o resplendor e a grandeza do Ser divino. As idéias não são absorvidas no divino Esse ou dissolvidas nêle. A Christian Science mostra que tôdas as identidades brilham juntas como uma só, como os raios da Luz eterna.

Isaías deve ter tido uma convicção fundamental da identidade e da individualidade de cada um, quando disse que Deus “a tôdas chama pelos seus nomes; por causa da grandeza das suas fôrças, e por quanto é forte em poder, nenhuma faltará” (Isaías 40:26). A crença humana procura afastar o homem de junto de Deus e escurecer, assim, o resplendor e a grandeza do Ser divino. É bom, então, saber cada um que êle em realidade é uma idéia distinta de Deus, ou raio da Luz eterna, que corporifica a Alma em tôda a sua perfeição. O homem é conhecido de Deus, pois existe para refletir e exprimir Sua natureza divina. O homem é completo e perfeito no Seu amor, a expressão individual do Amor. Os elementos da Mente, a substância do Espírito, constituem seu ser. Compreendendo estas verdades ficamos habilitados a ver que nossa própria individualidade verdadeira corporifica todo o bem, visto refletir e exprimir o resplendor e a grandeza do Ser divino.

As seguintes palavras de Mrs. Eddy, no seu livro Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras), à página 367, nos animam a esforçar-nos para refletirmos o resplendor e a grandeza do Ser divino: “Um Cientista Cristão ocupa, nesta época, o lugar do qual Jesus falou a seus discípulos, quando disse: ‘Vós sois o sal da terra.’ ‘Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sôbre um monte.’ Vigiemos, trabalhemos e oremos, para que êste sal não perca seu sabor, e esta luz não fique escondida, mas irradie e resplandeça até a culminação de sua glória.”

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