Carta ao leitor

Como você comemora a Páscoa? Talvez você aproveite o feriadão da Páscoa para viajar e relaxar. Talvez para passar momentos agradáveis com a família. Independentemente da forma como é celebrada, a Páscoa é uma oportunidade para, em espírito de oração, ponderar sobre a missão de cura de Jesus. 

 “Jesus”, conforme Mary Baker Eddy escreveu, “via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, pp. 476-477). Exatamente onde os sentidos materiais e errôneos parecem se manifestar, está a identidade espiritual e verdadeira do homem. Foi essa compreensão que capacitou Jesus a curar a doença e o pecado, bem como a provar que seu ser não poderia ser destruído pela morte. Graças a seu amor genuíno a Deus e ao homem, Jesus foi capaz de vencer o ódio e a perseguição que tentavam enterrar o espírito do Cristo, a manifestação atemporal de Deus, e que Jesus expressava com tanta transparência. Por meio de sua ressurreição, o Mestre provou a supremacia de Deus sobre a matéria e o infinito amor de Deus à humanidade. 

Cada cura obtida pela compreensão da lei de Deus demonstra que o homem não é atingido nem governado por nada que seja oposto ao Espírito e ao Amor divinos. No livro A Unidade do Bem, Eddy escreveu: “O elevar-se acima da evidência falsa até a evidência verdadeira da Vida, é a ressurreição que se apropria da Verdade eterna” (p. 61). Cada demonstração do poder sanador do Cristo faz parte de nossa experiência de ressurreição e, passo a passo, eleva o pensamento para além da limitação dos sentidos materiais, até o pleno reconhecimento do homem como ser espiritual e perfeito.