Certa manhã, quando estava indo para o trabalho de lambreta, choquei-me contra uma motocicleta que estava à minha frente e meu pé bateu com muita força no bagageiro lateral da motocicleta. Consequentemente, a lambreta se desviou do caminho e eu acabei indo parar na calçada oposta. O motociclista certificou-se de que eu estava bem e de que sua motocicleta saíra ilesa do acidente. Visto que eu não caíra da lambreta, consegui lhe assegurar que tudo estava bem e que meu pé apenas havia batido na motocicleta. A parte da frente da minha lambreta estava amassada, mas eu consegui dar uma nova partida. Assim, deixei o local do acidente orando.
Lembrei-me de uma passagem de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, a qual declara que “acidentes são desconhecidos para Deus”. O trecho completo é este: “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus, e assim trazer à luz a harmonia” (p. 424).
Quando eu olhava para minha lambreta, era difícil aceitar que o acidente não havia acontecido. Mas pela primeira vez percebi essa verdade sob uma nova luz, ou seja, não como uma simples negação do acidente, do qual o estado material da minha lambreta parecia ser uma evidência concreta, mas como a afirmação da onipresença do bem, da harmonia que se expressa continuamente, sem interrupção, sem ruptura e, portanto, sem nenhum acidente.
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