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Original para a Internet

Deixe que o Manual da Igreja leve você pela mão!

Da edição de fevereiro de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em alemão

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 7 de agosto de 2015.


Quando eu era aluna na Escola Dominical da Ciência Cristã, meus professores me fizeram conhecer muito bem várias histórias bíblicas importantes. As lições que eu tirava dessas histórias podiam ser aplicadas em minha própria vida. Aprendi como é importante ler a Bíblia a partir de uma perspectiva espiritual e também descobri que me era muito útil ler a Bíblia juntamente com Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Às vezes, lia também outros escritos de Mary Baker Eddy.

Entretanto, o Manual da Igreja, que é o menor e também o mais conciso dos livros de autoria de Mary Baker Edd y, eu quase nunca abria. Quando acontecia de eu o abrir aleatoriamente, via todo tipo de artigos e regras, que pareciam ser bem sucintos, até mesmo muito rígidos. Mas eles não despertavam o meu interesse! Eu já tinha deveres e regras suficientes para cumprir, tanto na escola como em casa! Além disso, alguns artigos pareciam ser extremamente “antiquados” e não se relacionar aos tempos atuais. Então, eu colocava o livrinho de volta na prateleira.

Levou alguns anos até que eu finalmente deixasse que o Manual “me levasse pela mão”, por assim dizer. Depois que saí da Escola Dominical, tornei-me membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista, porque eu desejava apoiar as atividades da igreja, como, por exemplo, ajudar a organizar conferências da Ciência Cristã, lecionar na Escola Dominical ou ser Leitora nos cultos da igreja. O Manual da Igreja oferece muitas diretrizes úteis para todas essas atividades.

Mas, além de recorrer ao Manual em busca de respostas e orientações para as atividades da igreja filial, descobri outro aspecto que me fazia desejar pesquisá-lo cada vez mais e constantemente. Compreendi que a razão pela qual eu estava sendo atraída à leitura do Manual se devia ao fato de que Mary Baker Eddy havia considerado que os regulamentos no Manual eram necessários para “manter a dignidade de nossa Causa e defendê-la” (Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883-1896, p. 148). Defender uma causa com dignidade exige sabedoria, pureza, ordem e cooperação, qualidades essas que estão implícitas em muitos dos regulamentos contidos no Manual e que são indispensáveis para assegurar a demonstração da “genuína Ciência Cristã” (Miscellaneous Writings, p. 148).

Defender uma causa com dignidade exige sabedoria, pureza, ordem e cooperação, qualidades essas que estão implícitas em muitos dos regulamentos do Manual.

Em 1895, Mary Baker Eddy trabalhou com uma comissão de membros da Igreja com o objetivo de unir os Estatutos e os regulamentos, que existiam desde a fundação de sua igreja, em 1879, com aqueles que haviam sido acrescentados ao longo dos anos; eles se referiam às atividades da igreja, como também à conduta ética dos membros. Em um período de 16 anos, de 1879 a 1895, Mary Baker Eddy havia estabelecido um movimento de cura que tivera muito desenvolvimento e progresso, mas que também havia enfrentado muitas tempestades. Graças à sua vigilância e às suas orações constantes pela Igreja, ela autorizou o acréscimo de outros regulamentos necessários ao Manual da Igreja, à medida que a necessidade se apresentava (ver Uma Vida Dedicada à Cura, de Yvonne Caché von Fettweis e Robert Towsend Warneck, p. 161). A Sra. Eddy estava plenamente consciente de que as instruções do Manual são atemporais, quando escreveu: “Se eu não estiver pessoalmente convosco, a Palavra de Deus e minhas instruções no Manual, que vos guiaram até agora, continuarão a vos guiar com segurança, da mesma maneira como os ensinamentos do Apóstolo Paulo são tão úteis hoje como quando foram escritos pela primeira vez” (Eddy para O Conselho de Diretores da Ciência Cristã, 27 de fevereiro de 1903, L00325, © The Mary Baker Eddy Collection).

Algumas vezes, a Sra. Eddy menciona as palavras Amor e Princípio juntas; ambas são sinônimos de Deus. No cotidiano, vemos o Amor sendo manifestado por meio da paciência, do perdão e do respeito; o Princípio é manifestado por meio da lei, da segurança e da estrutura. Esses dois sinônimos se complementam muito bem; de fato, eles andam de mãos dadas. O Princípio dá firmeza ao Amor. Por outro lado, o Princípio, sem o Amor, seria severo e inflexível. Nesse sentido, embora os regulamentos no Manual possam exigir obediência e disciplina, de forma sábia e amorosa também proporcionam orientação para todos os membros, o que, por sua vez, os capacita a demonstrar melhor a cura cristã.

Hoje, não questiono mais a importância de nenhum dos regulamentos do Manual! Valorizo o Manual da Igreja literalmente, como um “Manual” para vivermos e curarmos como cristãos. Ao seguir a “letra” de um determinado regulamento, considero também seu espírito, e, ao fazê-lo, nunca deixo de encontrar uma orientação clara, respostas sanadoras e a inspiração para minhas atividades, para minhas orações pelo mundo e pela igreja.

O Manual da Igreja, quando compreendido como um guia para o culto cristão, ajuda-nos a realizar e completar nossas tarefas na igreja e no dia a dia com dignidade, sabedoria, alegria e eficácia. É grande a minha expectativa de descobrir novos aspectos do Manual da Igreja e estou pronta para permitir que ele me leve pela mão.

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