“Que lei excelente! Eu a considero tão boa que mal consigo pensar em outra coisa.”
É claro que esse não é um sentimento comum. Algumas leis não são tão apreciadas, chegam até mesmo a ser odiadas. A maioria delas se refere a questões corriqueiras. Mesmo quando achamos que uma determinada lei é válida, não nutrimos por ela nenhum afeto, nem passamos os dias admirando-a. No entanto, esse é exatamente o espírito transmitido pelo autor do Salmo 119 que, entusiasmado, disse: “Quanto amo a tua lei! É a minha meditação, todo o dia!” (versículo 97). E pelo que tudo indica, ele estava realmente falando sério.
O Salmo 119, que é o mais longo capítulo da Bíblia, é um poema de louvor e contemplação dessa lei — não uma lei humana, mas uma lei divina. Repleto de júbilo, sinceridade e confiança, ele fala da paz, da sabedoria e de outras bênçãos que advêm da fidelidade à lei de Deus — de deixar que o bem e o amor de Deus inspirem nossos pensamentos e ações, seguindo o caminho apontado por Cristo Jesus.