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É minha opinião que a experiência que vou...

Da edição de julho de 1951 dO Arauto da Ciência Cristã


É minha opinião que a experiência que vou relatar é quase o que se chama milagre, como algumas curas feitas nos tempos em que viviam os discípulos de Jesus.

Em outubro de 1946, estávamos, meu marido e eu, viajando de automóvel através do paíse, indo de oeste para leste, em uma auto-estrada. Um carro, desobedecendo o sinal de parada em uma encruzilhada, chocou-se com o nosso, fazendo-o capotar e atirando-me a uma grande distância. Bati contra um posto telefônico ao ser assim arremessada. Antes de ter noção do que se passava em torno de mim, e enquanto parecia estar em outras paragens, ouvi, como se alguem me estivesse falando, uma voz que dizia, “Você agora está morta.” Respondi, “Não, não estou morta; eu sou o reflexo da Mente, e a Mente é Vida; portanto, sendo o reflexo de Deus, Vida infinita, não posso estar morta.” Nesse momento abri os olhos e declarei, “Viu, aqui estou; não estou morta.” Verifiquei então que havia muita gente presente. Uma senhora se curvava sôbre mim, e um médico dizia, “Seu carro está estraçalhado e a senhora também”. Acrescentou que eu tinha grande brecha na cabeça e que não sabia quantos eram os ossos fraturados. Perguntaram-me como havia caído onde estava. Parecia incrível que eu não estivesse debaixo do carro, pois ele estava tombado sôbre o lado em que estivera sentada, no entanto, eu me achava a três pés de distância.

Eu não tinha para onde ir a não ser um hospital a dezenove milhas dalí. Estávamos a mais ou menos duas mil milhas de casa. Meu marido telegrafou pedindo auxílio a uma praticante da Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Cristian Çá'iens). Uma tradução literal dessas palavras é: Ciência Cristã. na cidade para onde nos dirigiamos, e, ao chegarmos ao hospital, já os ossos fraturados estavam soldados. Quando foi feita uma radiografia, o médico ficou estupefacto e disse: “Os ossos estão todos perfeitamente ligados; a senhora necessita apenas alguns pontos na cabeça.” Afirmou porém, que eu teria que ficar no hospital pelo menos umas seis semanas. Recusei-me a levar os pontos, dizendo que continuaria a viagem na manhã seguinte. Ele riu-se e mandou a enfermeira dar-me morfina, julgando que eu estivesse delirando. A enfermeira não tardou em vir com a morfina, mas eu não a quis tomar. Ela procurou explicar que eu não suportaria a dor e que poderia morrer durante a noite. Eu lhe disse então que não sentia nehuma dor e que tinha a certeza de que não haveria de morrer.

O pessoal do hospital, um por um, apresentou-se com uma coisa qualquer, tentando carinhosamente fazer tudo que podiam por mim. Declarei afinal que estava sendo tratada pela Christian Science, e que não precisava de auxílio médico, que me sentia, entretanto, reconhecida por todas as atenções. Não recorri a um único remédio material. Não foi necessário dar um ponto siquer em minha cabeça, embora tivessem dito que seriam necessário seis, no mínimo. Dormi a noite toda como uma criança.

Na manhã seguinte, a enfermeira-chefe veio ao meu quarto e perguntou se podia falar alguns minutos comigo. Respondi-lhe que sim, que teria prazer. Ela então perguntou por que havia eu recusado todo auxílio médico que me haviam oferecido, acrescentando que outras pessoas aceitavam, procurando agradar aos médicos, embora não acreditassem em seus efeitos. Esclareci que, se eu tivesse aceito os meios médicos, ela julgaria que a medicina me teria ajudado. Ela sorriu e disse: “Fiz a pergunta para a minha própria informação. Tive uma amiga enfermeira que apanhou tuberculose e foi considerada incurável. Procurou o auxílio da Christian Science e obteve cura. Mas eu, até agora, não queria acreditar. Fiz a enfermeira da noite vigiar a senhora atentamente durante toda a noite; sempre que pedia notícias, comunicava que a senhora dormia profundamente; agora estou convencida.”

Deixei o hospital naquela tarde e viajei cento e cincoenta milhas até o nosso destino. Compareci, três dias depois, à reunião da minha associação, tendo sido transportada para lá em embulância. Dentro de uma semana mais ou menos, segui para a cidade em que residia, viajando cêrca de três mil milhas. O veredicto havia sido que os ossos da bacia estavam fraturados, assim como uma das cadeiras, um braço e um dedo do pé, e que eu não poderia andar durante um ano, talvez nunca mais. Ao chegar em casa, entretanto, reassumi meus afazeres domésticos. Corria para apanhar um ônibus, como de costume. A cura estava completa, sem absolutamente consequência alguma. Quero expressar, da melhor maneira possível, meu mais profundo sentimento de gratidão pelo extraordinário auxílio que tive nesta belíssima cura, bem como o que presenciei e aprendi nesta experiência.

Sou verdadeiramente grata por tudo que a Christian Science tem feito em relação a meus filhos, pelo privilégio de terem sido educados na Escola Dominical, por ser eu membro da Igreja-Mãe e de uma igreja filial, assim como pela instrução recebida em Classe Autorizada. Sou, naturalmente, reconhecida a Jesus, nosso Guia, e à nossa querida Líder, Mary Baker Eddy, por ter revelado esta maravilhosa verdade, que provou ser “socorro bem presente na angústia” (Sal. 46:1). Quero também expressar o meu agradecimento a todos que têm me auxiliado no caminho.—

Tenho o prazer de confirmar o testemunho de minha esposa. Eu estava dirigindo o carro por ocasião do acidente aqui relatado, tendo recebido alguns ferimentos leves. Estavam estes já curados ao chegarmos ao nosso destino, graças ao tratamento dado pela mesma praticante que cuidou da minha senhora. Somos ambos sinceramente gratos pelo progresso na compreensão espiritual experimentada nessa belíssima cura.—

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