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Até princípio de 1951, eu nada conhecia...

Da edição de abril de 1955 dO Arauto da Ciência Cristã


Até princípio de 1951, eu nada conhecia acêrca da Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Crístien Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã.. Achava-me então completamente inválida, presa à cama há quatro anos e meio, em consequência de um acidente em que fraturara de tal maneira a parte inferior da espinha que ficara paralítica das cadeiras para baixo. Depois de meses de hospitalização, declarou-me o médico que eu ia precisar de muita coragem, pois manifestara-se uma moléstia incurável, esclerose múltipla progressiva, mais conhecida por paralisia progressiva. Disse-me que aceitasse a vontade de Deus e orasse, porque a ciência médica nada mais poderia fazer por mim. No dia seguinte fui levada para casa.

Em Fevereiro de 1951, ouvi um programa de rádio que me inspirou a escrever ao locutor indagando se poderia obter uma resposta por intermédio daquela estação. Era possível, e irradiaram o meu nome com uma descrição do estado em que me encontrava. Um Cientista Cristão ao ouvir o programa, entre milhares de ouvintes, não só foi o único que se sentiu impelido a me escrever, mas, também, a me enviar literatura da Christian Science.

Resolvi procurar compreender a significação da mansa e delicada voz, sôbre a qual me escrevera o Cientista. Uma noite, depois de ler o Salmo noventa e um, tive um sonho muito claro em que alguém me mandava sentar, acrescentando, “Você pode, se quiser”. Acordei e acendi a lâmpada de cabeceira, julgando haver alguém no quarto comigo. Vendo que estava só, tornei a dormir, não me lembrando do referido sonho na manhã seguinte.

Mais tarde aquela mesma manhã, estava minha filha no fundo do jardim quando soou a campainha da porta de entrada. Percebendo que minha filha não a tinha ouvido, sentei-me de repente na cama e bati à janela para lhe chamar a atenção. Não sei qual de nós duas ficou mais surpresa ao ver-me sentada. Lembrei-me do sonho que tivera e escrevi ao meu novo amigo relatando-o. Êle respondeu: “Acredito tratar-se de um anjo-mensagem de Deus que lhe veio à consciência. Continue a espiritualizar o seu pensamento.”

Desde então cessou por completo a dôr nas costas e podia manter-me sentada, durante horas, na cadeira de rodas, sem necessitar auxílio. Nas duas semanas que se seguiram, notei que diminuiam os tremores e as contrações dos músculos de ambos os braços, os quais já tinham sido atingidos pela moléstia. Escrevi novamente ao meu amigo para comunicar-lhe a minha melhora. Êle insistiu então em que eu depositasse tôda a minha fé no Deus onipotente, a quem tôdas as coisas são possíveis. Dentro de pouco tempo meus braços ficaram inteiramente bons. O progresso continuou a manifestar-se até que certa manhã, em Setembro de 1951, comecei a sentir as pernas. Custando a crer que a sensibilidade havia voltado, experimentei-as animando-me a erguê-las. A princípio não fui bem sucedida, mas perseverei, e não tardei a levantar os meus pés cêrca de doze polegadas do chão.

Li, aquela tarde, um pamfleto da Christian Science intitulado “Levanta-te e anda”, e outro chamado “Algumas perguntas e respostas sôbre a Christian Science”, os quais havia obtido por intermédio da Rádio Luxemburgo. Procurei compenetrar-me de que Deus me ajudaria a andar se ao menos eu pudesse juntar coragem e fé suficientes para semelhante tentativa. Eu estava só no momento, pois minha nora estava na cozinha e meu marido e minha filha tinham ido fazer uma visita. Saí da cama dizendo a mim mesma: “Estou andando com Deus”. Agarrando-me à mesa, consegui ficar em pé e ensaiar alguns passos ao longo da mesa. Depois, largando-a, pedi a Deus que me ajudasse a demonstrar a Christian Science, e atravessei o quarto andando.

Quando abri a porta da cozinha, minha nora soltou um grito e saiu correndo. Os vizinhos acudiram, pensando que eu tivesse piorado. Quando depararam comigo de pé, sem assistência, foram tomados de viva alegria e agradeceram a Deus as Suas obras maravilhosas. Quando meu marido e minha filha regressaram, ficaram encantados. Meu marido mal pôde exclamar: “Será uma visão? É um milagre. Não entendo a Christian Science, mas é extraordinária.” Tenho manifestado desde então completa liberdade, saúde, felicidade e harmonia.

O prefeito da cidade confirmou esta cura em certificado por êle assinado. Não há palavras que possam expressar a gratidão que sinto pelo meu querido Pai-Mãe Deus por Seu Cristo, através do qual a luz curativa veio me libertar! Sou, também, grata a Mary Baker Eddy por ter revelado ao mundo essa luz da Verdade. —

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