Seja nas eleições promovidas pelos membros de uma igreja para a distribuição de seus encargos, seja nas nomeações feitas pela junta executiva de uma igreja ou sociedade filiais, o que primeiramente importa saber é o seguinte: Tem o candidato o preparo espiritual necessário para os serviços que deve prestar? O principal objetivo de todos que tomam parte em eleições ou nomeações é o de escolher aquêles que já tenham dado provas do seu merecimento mostrando-se consistentemente leais aos ensinamentos da nossa Líder, Mary Baker Eddy, e levam uma vida genuinamente Cristã. Sòmente quando consagramos o pensamento e a ação desinteressadamente ao propósito divino da Igreja na Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Crístien Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã. é que podemos demonstrar a verdade das palavras de Mrs. Eddy na página 455 do Science and Health (Ciência e Saúde): “O Onisciente não confia Suas mais altas encubências aos que não são dignos. Quando Êle comissiona um mensageiro é porque êste se encontra espiritualmente próximo d'Êle.”
Cada filial — igreja ou sociedade — determina através do seu próprio procedimento democrático os requisitos relativos às diversas ocupações na igreja. Cada uma, naturalmente, adota normas de acôrdo com os recursos de que dispõe, ou seja, a capacidade e a experiência dos seus membros. O Manual of The Mother Church (Manual da Igreja-Mãe) por Mrs. Eddy (Art. Ill, Seção 6) exige que todos os Leitores das igrejas filiais sejam membros da Igreja-Mãe.
Os estatutos das igrejas e sociedades filiais estipulam geralmente que os membros da junta executiva, também, sejam membros da Igreja-Mãe. Aquêles que ainda não tenham obtido o privilégio de ingressar na Igreja-Mãe como membros têm naturalmente interêsse em se habilitarem tomando as devidas providências no sentido de se prevalecerem dêsse privilégio, o mais breve possível.
Quando o número de pessoas em condições de prestar serviços à igreja é limitado, nem sempre é aconselhável, ou mesmo possível, exigir instrução em classe autorizada aos professores da Escola Dominical e aos bibliotecários da Sala de Leitura. Instrução em classe autorizada é, sem dúvida, de valor inestimável para quem trabalha na igreja, de modo que, freqüentemente, pessoas que aceitam funções em que não são obrigadas a terem essa instrução sentem oportunamente a necessidade da compreensão mais profunda que um estudo sistemático em classe proporciona. Em muitas filiais não é praticável insistir nêsse requisito de maneira inflexível, extensiva a recepcionistas, secretários da Escola Dominical, encarregados dos serviços de distribuição de literatura e vários outros. No exercício dessas funções vem-lhes o estímulo para suas demonstrações individuais quanto a essa importante questão. É bastante comum um estudante, ao atingir a idade de sair da Escola Dominical, encontrar-se em condições espirituais de ensinar os alunos mais moços, embora ainda sem a instrução recebida em classe autorizada.
De acôrdo com as determinações da nossa Líder, no Church Manual, instrução em classe autorizada oferece oportunidades valiosas para progresso espiritual e demonstrações. Quando vem em resposta às preces sinceras do estudioso e à sua obediência à “Regra para Motivos e Atos” (Art. VIII, Seção 1), a instrução em classe traz imensuráveis bênçãos. Como tôdas as graças do Espírito, êsse progresso deve ser o resultado de demonstração individual; e não seria lógico forçar êsse desenvolvimento tornando-o uma condição invariável na escôlha ou na nomeação de pessoas dispostas a prestarem serviços à igreja.
