Ocasionalmente, visito a cidade de Leipzig, o berço da revolução pacífica de novembro de 1989, localizada naquela que na ocasião era chamada de República Democrática Alemã. Lá ainda há lembranças de como a resistência política declarada contra o regime da Alemanha Oriental começou e como os manifestantes se recusaram a ser intimidados, mesmo quando as unidades armadas da polícia e do exército, foram convocadas.
Lembro-me também de ter me armado de coragem para me unir aos protestos na cidade onde eu vivia e do medo de como o regime político vigente reagiria a essas manifestações proibidas. À medida que um maior número de pessoas apoiava os protestos, a determinação de não recuar crescia. Logo essa revolução pacifista levou ao colapso do regime da Alemanha Oriental e, pouco depois, do sistema político de todo o bloco Oriental da Europa.
Uma coisa que aprendi disso tudo é que não podemos ser espectadores passivos diante do mal. Mesmo que não possamos protestar publicamente, podemos nos manter firmes mentalmente e fazer parte de uma “maioria silenciosa, porém esperançosa”. Dentro dessa maioria, todo aquele que está protestando contra a injustiça, a corrupção ou algum outro mal, pode insistir no poder de uma ideia mais elevada que provém de sua fonte espiritual, o Próprio Deus. Essa convicção, acalentada no pensamento, se espalhará e capacitará as pessoas a agirem em prol da justiça.
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