O sol se levantava lentamente do leste, dissipando aos poucos a escuridão, até esta desaparecer por completo. Eu mal podia acreditar que estava ali, no Grand Canyon, assistindo a um espetáculo tão sublime. No fundo do cânion, que chega a atingir 1800 km de profundidade, formações rochosas, que no escuro apareciam disformes, vinham à tona, mostrando que, na verdade, compunham a beleza daquela paisagem.
Perguntei-me se poderia haver algo capaz de impedir o amanhecer. Não! Nada, nem mesmo as mais potentes armas ou toda a conspiração do ódio humano seriam capazes de tocar aquele nascer de sol, quanto mais de interrompê-lo, pois o que o estava impelindo era o poder que governa o universo inteiro, um poder que o mundo não pode tocar. Da mesma forma, o poder de Deus governa Sua criação e mantém tudo em ação constante e harmoniosa. Como o amanhecer, essa ação é natural e suave, mas também irresistível e inviolável. Nada pode revertê-la ou detê-la, pois Deus, o bem, nunca está estático; Ele nunca para de Se expressar.
Em agosto, popularmente conhecido no Brasil como o mês do desgosto, e associado ao mal e à inveja, talvez seja uma oportunidade para ponderarmos sobre a verdade de que a ideia mais elevada de Deus, o homem, é tão incapaz de vivenciar ou de causar discórdia e doença como Deus mesmo o é, pois tudo o que Ele conhece é a ação consciente do bem. Nesta edição, António Ngoma explica que venceu o suposto poder da bruxaria e seus efeitos “...reconhecendo todos como filhos amados de Deus, os quais manifestam somente o bem que preenche todo o espaço” (p. 4).
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!