Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy explica as ideias que ela encontrou na Bíblia. Uma delas é a de que a doença é um “erro”. Referindo-se à parábola de Jesus sobre o joio e o trigo, na qual aquilo que é passageiro é separado daquilo que é durável (ver Mateus 13:24-30, 36-42), Eddy define o joio espiritualmente como: “A mortalidade; o erro; o pecado; a doença; a moléstia; a morte” (p. 595).
Mas, como se pode dizer que doença é erro? Porque Deus é perfeito, o bem infinito, tudo o que é dessemelhante dEle é ilegítimo e errôneo. O próprio ato de pensar em uma doença é fundamentalmente imperfeito, desnatural e errôneo, pois esse pensamento presume que a doença tenha legitimidade e realidade. É a mente humana, não Deus, a Mente divina, que parece conhecer a doença. Portanto, embora a doença passe a impressão e a sensação de que seja uma “realidade” humana, e de que um indivíduo que vivencie uma doença merece muita compaixão, nós dominamos a enfermidade e demonstramos a mais elevada compaixão, à medida que reconhecemos que a doença é apenas uma perspectiva equivocada, e que não deve ser temida nem ser digna de simpatia. Jesus exemplificou isso, curando a doença e o pecado.
De acordo com a forma convencional de pensar, a doença não é necessariamente considerada como algo errôneo, mas como uma parte normal da vida biológica. A Ciência Cristã ensina que a verdadeira vida de cada um de nós é a expressão ou o reflexo da Vida divina, o Espírito infinito, Deus, e que a vontade de Deus para toda Sua criação é somente harmonia. Saber isso nos dá a coragem moral para não aceitar o medo nem ceder à doença, mas para resistir e protestar contra ela mentalmente, com autoridade moral. Esse protesto mental, uma forma de oração, previne e cura a doença.
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