Sempre gostei da história bíblica sobre a senhora que havia sofrido de uma hemorragia durante doze anos e procurado vários médicos, mas que não havia sido curada. Então, ela ouve falar de Jesus e, apesar da grande multidão que o rodeava, ela decide se aproximar dele por trás e tocar suas vestes, pois dizia: “Se eu apenas lhe tocar as vestes, ficarei curada” (ver Marcos 5:25-29). E foi isso o que aconteceu.
Essa passagem indica que a senhora não duvidou e tinha a certeza de que podia ser curada. Ao enfrentar um problema físico muito grave, ela foi receptiva ao pensamento angelical que a guiava a tocar as vestes de Jesus.
Essa história me faz lembrar de uma passagem de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Toda agonia do erro mortal ajuda o erro a destruir o erro e contribui, assim, para a compreensão da Verdade imortal. Esse é o novo nascimento que se processa de hora em hora, graças ao qual os homens podem acolher anjos, as verdadeiras ideias de Deus, o senso espiritual do existir” (p. 548).
Essa referência a anjos alude àqueles pensamentos sagrados que nos vêm à mente quando oramos e nos ajudam a olhar na direção contrária a qualquer problema ou condição e a nos volvermos a Deus, a Verdade e o Amor, o Princípio divino de todo o bem. A presença potente e reconfortante de Deus nos insta a não ter medo e a negar as falsas crenças que nos vêm ao pensamento, a respeito da doença. O Amor divino leva todos nós a não nos darmos por vencidos, a continuar sabendo e declarando a verdade infinita a respeito do homem, lembrando-nos de nossa identidade espiritual, saudável e perfeita, segura e feliz.
Nesta edição dO Arauto, temos o prazer de publicar uma conferência da Ciência Cristã sobre a importância de vencer o medo. Além disso, os testemunhos de cura de depressão e de sintomas de câncer, indicam a necessidade de sermos persistentes e de não permitirmos que as sugestões mentais agressivas a respeito da doença prevaleçam em nosso pensamento. Ao contrário, mostram que podemos rechaçá-las prontamente, reconhecendo que não são verdadeiras, pois Deus nunca criou a doença ou o mal de nenhuma espécie.
Com carinho,
Patricia del Castillo
Redatora de El Heraldo de la Ciencia Cristiana