Lembro-me de certa ocasião em que fiz uma visita a uma amiga que tem uma filhinha pequena. Levei para a menininha uma lembrança que havia trazido do Brasil e me achamou a atenção a maneira como a mãe insistia para que a criança me agradecesse. Esse episódio com minha amiga me fez ponderar sobre o verdadeiro conceito de gratidão. É claro que devemos ensinar as crianças a serem educadas, e dizer “obrigado” geralmente denota sinceridade. Mas será que ser grato significa mais do que agradecer um presente, uma gentileza ou um serviço prestado?
Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “Somos realmente gratos pelo bem já recebido? Então faremos uso das bênçãos que temos e assim estaremos preparados para receber mais” (p. 3). A gratidão é um estado de pensamento, o reconhecimento do bem que nos permite perceber que a bondade e a harmonia divinas estão continuamente presentes, porque Deus, o bem, é a fonte de todo o bem, que jorra continuamente para nós, Seus filhos amados. Expressar gratidão genuína, de maneira ativa e constante, é uma oração que inclui a expectativa do bem.
No artigo da p. 9 desta edição, o autor escreve: “A oração de agradecimento leva à confiança e à fé cheia de expectativa no Cristo, a atividade do Amor divino no pensamento humano...” Tal oração se fundamenta no fato de que Deus é o Amor. Visto que o Amor é infinito, ativo e sempre presente, o Amor é a fonte de todo o bem e está sempre atendendo nossas necessidades.
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