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Espiritualmente armado para vencer o sofrimento

Da edição de abril de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em francês


“A Ciência Cristã apaga da mente dos doentes a crença errônea de que vivem na matéria ou devido a ela, ou de que um pretenso organismo material controla a saúde ou a existência do gênero humano, e induz o repouso em Deus, o Amor divino, que cuida de todas as condições necessárias ao bem-estar do homem” (Mary Baker Eddy, Rudimentos da Ciência Divina, p. 12). Essa passagem é o fundamento do meu testemunho.

Certo domingo, há alguns anos, durante o culto na filial da Igreja de Cristo, Cientista, que frequento, tive repentinamente dores de estômago muito fortes e tive de sair da sala de cultos para ir ao banheiro. Mas as verdades espirituais que estavam sendo lidas da Lição-Sermão elevaram meu pensamento. Quando retornei à sala de cultos, fui tentado a ir logo para casa, mas particularmente o versículo 10 do Salmo 91, que diz: “Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda”, me ajudou a permanecer até o final do culto.

Na verdade, alguns professores da Escola Dominical e eu havíamos combinado de ir, após o culto da igreja, a um orfanato localizado a cerca de 5 km do centro da cidade (3 de ônibus e 2 a pé), onde nossa igreja oferece aulas da Escola Dominical da Ciência Cristã. Eu ainda estava com dores, mas achei que podia participar e que não precisaria pedir para me ausentar. Eu não queria dar espaço a esse erro ou me permitir temê-lo. Há um poder divino, sempre presente, que governa todos os aspectos da nossa existência e no qual podemos confiar.

Com esse estado de consciência, consegui completar o percurso. No caminho, meus amigos oraram para manter o pensamento elevado, e as aulas da Escola Dominical transcorreram normalmente. Com as crianças, senti-me em paz. Comecei a me sentir melhor fisicamente quando me agarrei à minha compreensão de que elas eram os filhos amados de Deus.

Durante a noite, a dor aumentou consideravelmente. Era como se o erro estivesse tentando zombar de mim, de forma que decidi pegar em armas contra a sugestão de que eu era frágil e vulnerável, um ser miserável perdido em um mundo material, vítima das circunstâncias.

Primeiramente, expressei minha gratidão ao Amor divino (um sinônimo de Deus) por eu ter conseguido participar de todas as atividades planejadas para aquele dia. Estava particularmente grato pelo privilégio de dar aulas de Escola Dominical da Ciência Cristã no orfanato, pois me dá muita alegria poder ajudar aquelas crianças que foram injustamente acusadas de feitiçaria, que são encontradas nas ruas, abandonadas ou órfãs. A alegria provém da compreensão de que Deus as ama, de que Ele é o Pai-Mãe delas e de que elas foram criadas à Sua imagem, conforme a Sua semelhança.

Em seguida, abri Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, e li esta passagem: “Para eliminar o erro que produz a perturbação, tens de acalmar e instruir a mente mortal com a Verdade imortal” (p. 415). Fiquei surpreso e muito feliz por encontrar essa instrução que se encaixava tão bem na situação. O que consta do livro-texto da Ciência Cristã logo depois dessa citação também foi muito útil, pois mostra que a dor é mental. Este versículo da Bíblia também me ajudou bastante: “...conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). Essas ideias me deram força na batalha. Senti que a vitória estava assegurada. Então tratei de compreender melhor o que era essa “Verdade imortal” mencionada na citação acima.

A resposta não demorou a vir: “O Espírito é a Verdade imortal; a matéria é o erro mortal. O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal” (Ciência e Saúde, p. 468). Foi então que compreendi que somente o Espírito é a Verdade e que a matéria não é real. Naquele momento, a dor e seus efeitos finalmente cederam à luz dessa verdade. Adormeci em torno das cinco da manhã e acordei às 8 horas. Percebi então que a dor havia desaparecido por completo, e ela nunca retornou.

Sou profundamente grato ao nosso Pai-Mãe Deus por Seu infinito amor, ao nosso Mestre, Cristo Jesus, por sua ternura ao nos mostrar o caminho e à nossa Líder, Mary Baker Eddy, por sua maravilhosa descoberta.

Eleuther W. Mavungu, Boma

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