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A lei divina de ordem

Da edição de agosto de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de março de 2016 de The Christian
Science Journal.


O poeta inglês do século XVIII, Alexander Pope, escreveu: “A ordem é a primeira lei do céu”. Essas palavras são citadas com frequência e a elas Mary Baker Eddy se referiu dizendo que são “...tão eternamente verdadeiras, tão axiomáticas, que se tornaram um truísmo; e sua sabedoria é tão óbvia para a religião e a erudição, quanto o é para a astronomia ou a matemática” (Retrospecção e Introspecção, p. 87).

É verdadeiramente axiomático, isto é, evidente por si mesmo, o fato de que “a ordem é a primeira lei do céu”, porque a ausência de ordem é o caos, e o caos não tem estrutura; portanto, não tem identidade ou individualidade, não tem expressão nem beleza, não tem função nem propósito algum. Para mim, um dos exemplos mais inspiradores da ação da lei para estabelecer e sustentar a ordem está revelado nas fotos deslumbrantes de nosso universo perfeitamente ordenado, fotos essas tiradas pelo telescópio Hubble. Geralmente, contudo, se considera que essa magnífica ordem celestial seja o resultado da ação de forças, ou leis, materiais, aleatórias e sem inteligência, isto é, forças gravitacionais e eletromagnéticas, como também forças nucleares, fortes e fracas. A Ciência Cristã, ao contrário, explica que as forças fundamentais são em realidade espirituais e que “Os chamados gases e forças materiais são falsificações das forças espirituais da Mente divina...” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 293).

O fato é que, independentemente do quão material o universo e suas leis pareçam ser aos sentidos materiais, o universo, tudo o que nele existe e todas as leis governantes que mantêm sua ordem são espirituais e pertencem a Deus, o Espírito. É precisamente assim que o universo, que inclui a terra, aparece, agora mesmo, para o senso espiritual. “Para o senso material, a terra é matéria; para o senso espiritual, ela é uma ideia composta”, explica o livro--texto da Ciência Cristã (Ciência e Saúde, p. 585). A gloriosa verdade de que o homem, o universo e a lei são espirituais, ali mesmo onde estes parecem ser materiais para os sentidos materiais, foi revelada por meio do ministério de Cristo Jesus, que demonstrou claramente o fato de que todas as leis da física cedem à metafísica divina. 

As forças espirituais distintas, que constituem a energia e a ação perpétua do Espírito, formam a completude da lei verdadeira, isto é, a Ciência divina, ou o Espírito Santo. A Ciência Cristã também revela que essas forças não são distintas e separadas, isto é, que elas estiveram supostamente unificadas somente nos primeiros momentos da criação de um universo material, como os físicos acreditaram por tanto tempo, mas que elas são distintas e eternamente unificadas, e emanam de uma única fonte: Deus, o Princípio divino e a Mente divina de toda a criação. Visto que a Mente é o Amor divino, essas forças nunca podem deixar de “cooperar”, nunca podem atuar aleatoriamente, nunca podem expressar menos do que a inteligência que é completamente precisa, consciente e inofensiva.

Assim, toda ordem verdadeira, tanto na terra como no céu, desde o macrocosmo do cosmo até o microcosmo do dia a dia de uma pessoa, com todas as exigências práticas de ordem, é o efeito e a evidência de que a lei inteligente de Deus está em ação.

O fato é que, uma vez que a lei de Deus enche todo o espaço, a ordem enche todo o espaço, pois a lei e seu efeito, a ordem, são inseparáveis. Mas como não tem nenhuma conexão com a Mente eterna, o sentido material não pode discernir a ordem distinta e original que a Mente está revelando. Devido ao fato de a ordem divina só poder ser discernida pelo senso espiritual, a consciência humana tem de deixar de lado a ilusão de que exista um suposto homem material governado por leis materiais e ceder ao fato de que nossa origem, identidade e continuidade são espirituais e sempre presentes. Esse é o homem, essa é a criação, que se submetem naturalmente ao governo da lei divina de ordem. Por meio das funções dessa lei multifacetada, o Amor divino governa e controla cada uma de suas ideias individualmente e todas as ideias coletivamente, exatamente aqui e agora, tanto na terra como no céu.

Uma das grandiosas maravilhas da natureza é o deslumbrante e belo fenômeno das aves voando em bandos, isto é, voando juntas em bandos pequenos e médios ou em bandos que podem conter mais de um milhão de aves. Todavia, por mais densamente que o bando esteja agrupado, por mais que as aves mudem de direção e por mais rapidamente que o façam, elas nunca colidem umas com as outras. Pesquisadores, físicos e matemáticos têm buscado faz muito tempo a resposta para esse aparente mistério, e alguns deles têm desenvolvido teorias intrigantes. No entanto, esse fenômeno aviário inspirador só pode ser plenamente compreendido quando se reconhece que a inteligência que mantém essa ordem perfeita em movimento não se origina nas aves, mas sim em Deus, a Mente e a substância de toda a criação, a Mente na qual toda a criação habita, aqui e agora: “Pois nele [Deus, a Mente] vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28). A Mente divina sincroniza simultaneamente a posição, a direção e a velocidade das aves, mantendo-as em perfeita harmonia umas com as outras.     

O livro-texto explica: “A Mente imortal, que tudo governa, tem de ser reconhecida como suprema, tanto no reino físico, assim chamado, como no espiritual” (Ciência e Saúde, p. 427). É essencial perceber que fenômenos como o das aves que voam em bandos são o efeito da lei da ordem divina em ação, da “Mente imortal, que tudo governa”, ao invés de simplesmente um fenômeno natural e misterioso, porque uma lei tem aplicação prática e universal. 

A lei universal da ordem do Amor está sempre em ação, inclui tudo e abençoa todos ininterruptamente. Abrigar na consciência humana esse fato espiritual semelhante ao Cristo nos capacita a compreender que essa lei divina de ordem coincide perfeitamente com a experiência humana, colocando, por exemplo, todo o tráfego aéreo do planeta simultaneamente sob o governo da lei divina. Isso explica como a oração, nossa comunhão com o Amor divino, pode, passo a passo, comprovar esse fato e, nesse processo, produzir instrumentos e métodos, trabalho esse que está acontecendo agora mesmo e cujo propósito é impedir qualquer tipo de colisão tanto no ar como no solo. Isso também inclui a colisão de aves com objetos feitos pelo homem, tais como: edifícios, aviões, helicópteros e turbinas eólicas.

Na Ciência, no amoroso abraço da lei divina de ordem, as necessidades e os desejos humanos não podem entrar em conflito com a natureza nem com nenhuma ideia correta. A “ordem natural do céu desce à terra” (ver Ciência e Saúde, p. 118) porque a lei divina de ordem está em operação para aniquilar toda crença de que alguma colisão ou destruição mútua seja possível onde o Amor governa Suas ideias e faz com que se relacionem harmoniosamente umas com as outras.

Ordem no tempo e no espaço

Em Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, a Sra. Eddy se refere à Ciência Cristã como: “...a destra de Deus abarcando o universo, — todo o tempo, espaço, imortalidade, pensamento, extensão, causa e efeito; ...” (p. 364). Isso não deixa nenhuma dúvida de que, visto que a natureza divina coincide com a humanidade, a lei de Deus governa tanto o tempo como o espaço.

Os mortais imaginam que o tempo e o espaço são finitos e limitantes. Mas o que o senso material interpreta como “tempo” é, para o senso espiritual, o eterno desdobramento do bem, ou eternidade; e o espaço é, para o senso espiritual, infinidade. À medida que cedemos a esse ponto de vista incorpóreo, começamos a perceber a ordem divina de tempo e espaço, a qual já está estabelecida na Mente.

Não há nenhuma tarefa, nenhum momento do dia, que sejam pequenos demais para estarem sujeitos à lei divina de ordem, conforme a Sra. Eddy mostra ao declarar, em parte: “...que tudo é a Mente e sua manifestação, desde a rotação dos mundos, no éter mais rarefeito, até um canteiro de batatas” (Miscellaneous Writings 1883–1896, p. 26). Nenhum elemento do nosso dia é menos importante do que outro, quando demonstramos a inteireza de nosso existir espiritual e que somos ininterruptamente um com o Amor.

1. Ordem no tempo. A ordenação do tempo envolve a ordem harmoniosa e lógica, na qual as ideias aparecem. Sob esse aspecto de ordem, não vemos nem ouvimos todos os elementos ao mesmo tempo. Por exemplo, não ouvimos ao mesmo tempo todas as notas em um concerto nem todas as ideias em uma conversa. Não vemos simultaneamente todos os movimentos em um ballet.

Essa classificação da ordem inclui estabelecer prioridades, escolher o tempo oportuno e coordenação, pois realizar as tarefas na ordem correta, no tempo certo e em harmonia com a ordem universal é, evidentemente, tão importante como as próprias tarefas. Para o senso espiritual, nada é mais natural do que o discernimento da ordem divina. Mas isso realmente exige que silenciemos os sentidos materiais e que possamos ouvir conscientemente a orientação de Deus, isto é, que estejamos atentos à ordem com que tenhamos, por exemplo, de agendar compromissos; dar telefonemas; desenvolver projetos; apresentar ideias em reuniões, cartas, artigos, documentos ou ao nos expressarmos verbalmente; dar os passos necessários na carreira profissional; tomar decisões; gerir nosso lar; priorizar nossas tarefas.

É muito natural constatar que ceder à vontade divina nos capacita a ordenar nossos dias de uma maneira que nos mantém seguros, sempre no lugar correto, no momento certo, sabiamente acompanhados, em qualquer lugar que formos. Perceber que o Amor divino coordena nossos dias, assim como ele coordena o voo de inumeráveis aves de forma tão harmoniosa e segura, consiste em compreender a segurança menos em termos pessoais isolados e mais em termos da lei universal do Amor, que, como um pastor, nos orienta. Sob o governo supremo da Mente todo-amorosa, a segurança de um é a segurança de todos.

O Princípio é ao mesmo tempo a origem e a continuidade da ordem, assim como o sol é tanto a origem como a continuidade da luz solar.

Ceder prontamente à ação da lei divina ao planejarmos nosso dia é muito natural, jubiloso, libertador e reconfortante. Fazer isso silencia a frustração e a pressão que frequentemente acompanham a intenção de ordenar o dia por meio da vontade humana, por meio de um senso humano de ordem que não é original e que tem como base o apego pessoal ou um senso pessoal de quem ou do que é importante.

O Salmista diz: “Os passos do homem bom são ordenados pelo Senhor” (Salmos 37:23, conforme a Bíblia em inglês, versão King James). Podemos parafrasear o Salmista e dizer que os pensamentos, as palavras, as ideias, as atividades, a organização do tempo, as decisões do homem bom são ordenados pelo Senhor. Na Ciência, as ideias e os pensamentos verdadeiros se originam na Mente, se manifestam em perfeita ordem e são para sempre mantidos nessa ordem pela lei divina.

Também é importante estarmos conscientes de que a mente carnal está sempre tentando inverter a lei divina de ordem e assumir formas que se manifestariam como os passos sistemáticos do mal, os quais são percebidos em tramas coordenadas, cujo objetivo é cometer atos de terror. Na Ciência não existe nenhuma ordem má, nenhum reinado do mal e do ódio, para falsificar ou competir com o reino de Deus. Ciência e Saúde explica que: “Os fatos espirituais não são invertidos; a desarmonia oposta, que não se parece em nada com a espiritualidade, não é real” (p. 207).

2. Ordem no espaço. Com relação à ordem espacial, quer os elementos estejam parados ou em movimento, tudo é visível ao mesmo tempo. Por exemplo, toda a mobília em uma sala é visível ao mesmo tempo.

A lei divina enche todo o espaço. Portanto, no Princípio divino não existe algo como ordem espacial sujeita ao acaso. A respeito desse tipo de ordem, Martha Wilcox, em We Knew Mary Baker Eddy [Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy], relata como a Sra. Eddy exigia que expressassem a ordem da Mente em todas as coisas. Martha escreve: “Ela evidenciava em grau incomum a exatidão e a ordem divina de Deus... Até mesmo os alfinetes de tamanhos diversos tinham seus cantinhos respectivos em sua almofadinha de alfinetes, e ela pegava o alfinete de que precisava, sem ter de tirar e recolocar os alfinetes de comprimentos diferentes... A Sra. Eddy acreditava que, se o modo de pensar de uma pessoa não era ordeiro e exato nas coisas que compunham sua consciência presente, esse mesmo modo de pensar não seria suficientemente exato para dar um tratamento ou para usar uma ciência exata” (Expanded Edition, Volume I, p. 473 [Edição Ampliada, Volume 1, p. 473]. Esse trecho também consta de um artigo da série intitulada We knew Mary Baker Eddy, publicado na edição de novembro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã).

Em uma escala maior, poderíamos dizer que Jesus estava exigindo “ordem no espaço” quando, ao alimentar as multidões, solicitou aos discípulos que realizassem a incrível tarefa de fazer com que milhares de pessoas se sentassem “em grupos de cinquenta” (Lucas 9:14).  

Nossos próprios dias certamente são cheios de “almofadas de alfinetes” e oportunidades muito maiores de demonstrar a ordem espacial. Nosso dia talvez possa exigir que fiquemos atentos à orientação de Deus para, por exemplo, colocar em ordem uma garagem, um armário, uma escrivaninha ou um quarto desarrumado; para projetar um jardim; mudar a posição dos móveis; ou enfrentar qualquer um dos inúmeros desafios básicos que surgem quando queremos ordenar espaços em nossa vida.  

Ou talvez estejamos envolvidos em desafios relacionados a espaço e que sejam menos conhecidos e mais complexos. Por exemplo, talvez um arquiteto precise desenhar a planta de um condomínio de edifícios, um fazendeiro talvez esteja decidindo como planejar a área a ser cultivada em sua fazenda, ou pode ser que um artista esteja ordenando as cores, as linhas e as formas em uma pintura.

Cristo Jesus, nosso exemplo

Visto que Cristo Jesus foi concebido espiritualmente por meio da autoridade da lei divina, o Espírito Santo (ver Lucas 1:35), seus pensamentos, palavras e obras foram concebidos e revelados por Deus, sempre em perfeita ordem, sob a mesma autoridade. Uma vez que Jesus estava todo o tempo consciente de que era um com seu Pai celestial, ele era incapaz de fazer qualquer coisa que saísse da ordem.

Então, teria sido a vida de Jesus desprovida de espontaneidade? Estaria nossa vida desprovida de espontaneidade sob a lei divina de ordem? Em outras palavras, existe algum conflito entre a ordem perfeita e uma existência renovada e espontânea? Não, pela razão inspiradora de que a ordem em si é completamente espontânea, nascida, momento a momento, do Princípio divino vivente, o Amor. Portanto, o Princípio é ao mesmo tempo a origem e a continuidade da ordem, assim como o sol é tanto a origem como a continuidade da luz solar.

Nem rituais mortos, nem dogmas, nem raciocínio fundamentado na evidência material, nem a forma de pensar condicionada e sem originalidade, nem os relacionamentos pessoais, o medo, o tempo, o espaço geográfico ou a vontade humana determinavam a ordem do dia de Jesus ou o pressionavam a desobedecer à ordem divina. Ele compreendia que a natureza impessoal da ordem era efeito do Princípio divino.

Repetidas vezes, Jesus tomou decisões que pareciam para a mente humana estarem totalmente fora de ordem. Por exemplo, quando ele soube que seu amigo Lázaro estava doente, o relato diz que ele
“...amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro”. Mas, contrariamente à lógica convencional e em obediência à ordem de sua missão sagrada, que estava se desdobrando com toda a precisão: “Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava”.

Sem sombra de dúvida, Jesus sabia de antemão qual era o próximo passo na ordem de sua missão: ressuscitar triunfalmente a Lázaro de entre os mortos, quando já fazia quatro dias que seu amigo estivera sepultado (ver João, cap. 11).

Nossa demonstração individual da lei divina de ordem

Evidentemente, a ordem é o efeito da operação da lei, e nossa verdadeira natureza almeja uma existência ordenada. Miscellaneous Writings explica: “Em obediência à natureza divina, a individualidade do homem reflete a lei e a ordem divinas do existir” (p. 104). Mas temos de valorizar e aceitar todo o conceito fundamental de lei, se desejamos ser abençoados por sua natureza e função essenciais. É realmente um desafio discernir e demonstrar a ordem divina em nosso dia a dia, se ignoramos as leis e as regras que Deus nos deu, como aquelas contidas nos Dez Mandamentos e no Sermão do Monte. “Se alguma vez formos avaliar em que ponto eu mais me desgasto a serviço dos meus alunos”, a Sra. Eddy escreve, “será no esforço de ajudá-los a obedecer aos Dez Mandamentos e a se embeberem do espírito das Bem-aventuranças de Cristo” (Miscellaneous Writings, p. 303).

Precisamos viver sob as rédeas, isto é, dentro da disciplina, dessas leis e regras e obedecer a elas com devoção, se desejamos manter, assim na terra como no céu, nossa ligação com Deus, o Princípio divino do qual deriva toda a ordem. A desobediência à lei divina nos torna vulneráveis ao caos e à desordem, porque essa desobediência nega o fato de que somos um com Deus. Todavia, quando despertamos para esse fato e somos humilde e constantemente obedientes, estamos uma vez mais “com o Senhor” (2 Coríntios 5:8) e, portanto, somos governados pela lei de Deus, a Ciência divina.

Mas o que é que se rebela tão ferrenhamente contra a disciplina da lei? O que é que precisa ser silenciado para fazer com que a consciência humana se submeta à lei divina de ordem? É a crença em uma personalidade egotista, o senso indisciplinado de um ego separado de Deus. Traços de caráter dessemelhantes de Deus, tais como ódio, ciúme, justificação do ego, sensualismo e desonestidade desaparecem e são substituídos por amor despojado de ego, humildade, pureza e honestidade, quando espiritualizamos o pensamento e vivemos em obediência às regras estabelecidas no Sermão do Monte que Jesus proferiu. Então, nossa natureza humana expressa mais plenamente nossa identidade espiritual, que é uma com o Amor. Começamos a sentir de maneira palpável “as forças espirituais da Mente divina” ordenando nossa vida e fazendo com que também sejamos capazes de nos mover em harmonia com os outros.

No cenário mundial, guerra, terrorismo, a degradação e o abuso das mulheres, uma crise de refugiados de proporções históricas, além de instabilidade econômica, política e religiosa parecem sinalizar, para os sentidos materiais, um reinado de caos, e não de ordem. Mas o livro-texto da Ciência Cristã nos diz que essa condição está, em realidade, em processo de mudança sob a pressão exercida pela “exigência perpétua” de Deus: “ ‘Haja luz’ é a exigência perpétua da Verdade e do Amor, que converte o caos em ordem e a desarmonia, em música das esferas” (Ciência e Saúde, p. 255).

À medida que aceitamos conscientemente a lei multifacetada da ordem divina, que cedemos humildemente a ela e que, de maneira obediente e constante, permitimos que ela governe nossa vida, começamos a cumprir a responsabilidade sagrada que nos foi outorgada, a de testemunharmos a energia divina do Amor, o Espírito Santo, “que converte o caos em ordem e a desarmonia, em música das esferas” em todos os aspectos de nosso dia a dia e em todos os cantos do mundo.

Tradução do original em inglês publicado na edição de março de 2016 de The Christian Science Journal.

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