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Como curei o menisco

Da edição de agosto de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em alemão


Em maio de 2015, pela primeira vez em dois anos, participei de um treinamento prolongado que foi oferecido em preparação para um curso de patinação. Foi então que, de repente, senti dor no joelho esquerdo. Tive de parar o treinamento e dirigir o carro até minha casa. Quando cheguei, trabalhei um pouco no computador e, quando me levantei da cadeira para ir dormir, eu mal podia andar. Durante a noite, a dor foi tão forte, que eu sabia que, se não houvesse uma melhora, eu não conseguiria ir para o trabalho no dia seguinte.

Comecei a orar, com o desejo de confiar inteiramente na ajuda divina. No início, contudo, não consegui fazer isso e senti que precisava tomar um táxi e ir até o hospital para conseguir um atestado médico que me permitisse não ir trabalhar e ficar em casa.

No hospital, tirei radiografias do joelho, mas me disseram que eu teria de ir a um ortopedista para receber o atestado. No dia seguinte, durante a consulta, o ortopedista me deu o diagnóstico de menisco rompido e recomendou uma cirurgia. Deram-me muletas para facilitar minha locomoção e um atestado recomendando que eu permanecesse de licença em casa por duas semanas.

As muletas não me ajudaram em nada. Sentia-me como Davi, que não conseguia caminhar com a armadura que lhe haviam recomendado usar na batalha contra Golias (ver 1 Samuel 17:39). Assim, o equipamento foi para o bengaleiro e, depois, direto para o porão.

Como eu sabia que desejava confiar inteiramente na ajuda divina para obter a cura, comecei imediatamente a orar conforme aprendemos na Ciência Cristã. Como é maravilhoso saber que sempre podemos nos volver a Deus, sem ter de marcar hora ou nos preocuparmos com horário de funcionamento ou tempo de espera! Na Bíblia e no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, encontrei declarações maravilhosas que me mostraram claramente que é o Princípio divino que mantém o homem. Esta frase de Ciência e Saúde, por exemplo, foi um alerta: “É nossa ignorância a respeito de Deus, o Princípio divino, que produz aparente desarmonia, e compreendê-Lo corretamente restaura a harmonia” (p. 390).

Embora eu ainda mancasse e não pudesse subir escadas, não perdi nenhum culto da igreja e consegui realizar minhas tarefas como recepcionista, atendente da Sala de Leitura e presidente da diretoria de nossa igreja. Durante uma reunião de testemunhos das quartas-feiras à qual assisti, uma senhora relatou uma cura que acontecera em determinada ocasião, muito embora, a princípio, essa cura parecesse impossível. Uma amiga minha descreveu minha ausência obrigatória do trabalho como uma espécie de férias educacionais e eu também passei a considerar esse período dessa maneira! Assisti a uma transmissão ao vivo pela Internet da Assembleia Anual dA Igreja Mãe, transmissão essa aberta ao público, à qual assisti junto com outras pessoas no terceiro andar do edifício de nossa igreja. Em preparação para a Assembleia, pediram-nos que lêssemos o artigo “ ‘Escolhei vós’ ”, que consta do livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos], pp.3-6). Até mesmo o título desse artigo me indicou que caminho seguir. Todas essas coisas me encorajaram a me ater à cura exclusivamente por meio do poder divino.

Esta frase do Prefácio de Ciência e Saúde me ajudou a resistir à sugestão de que não havia tempo suficiente para uma cura metafísica: “Para os que se apoiam no infinito sustentador, o dia de hoje está repleto de bênçãos” (p. vii). Consegui rejeitar outros recursos para a cura, porque a Sra. Eddy também escreve: “O Princípio-Deus é onipresente e onipotente. Deus está em toda parte, e nada, a não ser Ele, está presente ou tem poder” (Ciência e Saúde, p. 473). Empenhei-me também, de forma muito consciente, em seguir esta exigência: “Sintamos a energia divina do Espírito, que nos traz a uma vida nova e que não reconhece nenhum poder, mortal ou material, capaz de praticar destruição” (Ciência e Saúde, p. 249).

Após as duas semanas, fiz outro exame no hospital e lhes disse que já podia caminhar sem mancar e subir escadas (embora ainda não conseguisse descer). O médico confirmou então que a operação não seria necessária.

Isso foi certamente uma confirmação de que eu estava no caminho certo! Os resultados dos exames por Imagens de Ressonância Magnética não significaram nada para mim, de qualquer maneira eu não conseguia entendê-las mesmo! Outra frase de Ciência e Saúde foi muito importante naquela situação: “Apaga as imagens do pensamento mortal, bem como suas crenças na doença e no pecado” (p. 391). Exatamente como em um computador, eu podia simplesmente deletar o arquivo contendo essas imagens.

A cura foi perfeita. Eu conseguia caminhar normalmente, subir e descer escadas sem mancar e minhas “férias educacionais” não precisaram ser prorrogadas.

Em meados de julho, quando toda a congregação foi convidada a se ajoelhar durante o culto de comunhão, consegui fazer isso sem problema nenhum. Também voltei a ensinar patinação no gelo para crianças pequenas, o que envolve ensinar muitos exercícios e dobrar bastante o joelho.

Não tenho palavras para expressar toda a minha gratidão por essa cura. Também sou grata pelos inúmeros recursos oferecidos na Ciência Cristã, tais como os cultos na igreja, as Salas de Leitura, as conferências, as Lições Bíblicas e o Curso Primário, recursos esses que nos mantêm no caminho e nos fortalecem em tempos difíceis.

Carola Graessner, Berlim

Original em alemão

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