Com a chegada de um novo ano, muitos pensam no término de um ciclo e no começo de outro, nutrem o desejo de, no Ano Novo, superar falhas de caráter e erros cometidos e estabelecem metas para alcançar mais saúde, felicidade e progresso. Mas será que precisamos esperar o começo daquilo que percebemos como um novo ano, um novo ciclo, para vivenciarmos plenamente o bem?
Um hino, do qual gosto muito, diz:
“Deus é [o] Amor, constante Amor,
Que posso mais querer?
Não mais preciso a Deus pedir,
É infinito bem.”
(Frederic W. Root, Hinário da Ciência Cristã, 269, tradução © CSBD)
Deus é o bem infinito, o Amor constante. O bem está sempre presente porque Deus está sempre presente; o bem não muda porque Deus não muda. Conforme lemos na Bíblia, “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Malaquias 3:6).
Nós não somos consumidos porque somos os filhos de Deus, a única Causa e o único Criador do universo. Deus é o Espírito e Ele criou tudo o que é real, inclusive o homem, termo que define todos os homens e mulheres. Assim sendo, o universo e o homem são, em realidade, espirituais e totalmente bons. O homem, como a ideia espiritual e o reflexo de Deus, não depende de ciclos para se expressar perfeita e plenamente.
Conforme o autor do artigo da página 13 desta edição dO Arauto escreve, “...por sermos a reflexão, o reflexo do Amor divino, e recebermos a bondade do Amor, cada um de nós é mantido e está eternamente alojado no universo espiritual, que é permanente, e não cíclico. Portanto, cada um de nós está plenamente suprido da amorosa graça e provisão vindas de Deus”.
Esperamos que a leitura o inspire a estar cada vez mais consciente de que o homem de fato habita no Amor divino imutável, constante. À medida que aumenta nossa compreensão da natureza do Amor sempre presente e de que o homem é governado pela lei do bem, podemos demonstrar e vivenciar harmonia, saúde, felicidade e progresso, de maneira crescente e contínua.
Com carinho,
Ana Paula Carrubba
