Há pouco tempo, uma amiga e eu fomos a um concerto em Munique, na Alemanha. Era grande a nossa expectativa com relação à apresentação da banda a que iríamos assistir.
Durante a viagem de trem, estávamos sentadas perto de duas mulheres que falavam em voz alta de todas as doenças que tinham. Infelizmente, em vez de pensar nelas com compaixão e tentar vê-las do modo como são vistas por Deus — perfeitas e saudáveis — fiquei irritada por ter de escutar aquela conversa. Terminado o trajeto de trem, surgiram diversos problemas e dificuldades, inclusive uma questão com uma amiga, em cujo apartamento íamos nos hospedar. Uma vez no estádio, o concerto era muito bom, mas logo fui dominada por uma dor de cabeça tão forte que eu nem conseguia andar. Em meio a uma multidão de 130.000 pessoas, deitei-me em um banco do parque e comecei a orar do modo como eu aprendera na Ciência Cristã.
Depois de acalmar meus pensamentos, dei-me conta de que eu estava tentando satisfazer as minhas expectativas para aquela noite por meio da minha própria vontade. Então, um trecho da Bíblia me veio à lembrança: “…Pai… não se faça a minha vontade, e sim, a tua” (Lucas 22:42). Essas palavras me trouxeram a maravilhosa segurança de que eu podia confiar em Deus.