Certo dia, ajudei uma senhora a voltar para seu apartamento, pois ela estava com dificuldade para caminhar. Ofereci-lhe minha mão, que ela segurou durante o longo percurso, e fui falando de alguns pensamentos que lhe trariam conforto, enquanto afirmava em espírito de oração que o Cristo estava à nossa frente, a cada passo. Depois de deixar a senhora em sua casa, prossegui com as atividades daquele dia.
Naquela noite, senti fortes dores no músculo do braço. Silenciosamente afirmando que minha natureza é espiritual e não material, rejeitei esse falso testemunho dos sentidos físicos. Pensei em um raio de sol que ilumina um lugar específico, sem nunca ser perturbado por aquilo que está iluminando. Imediatamente ponderei que, durante aquela tarde, meu objetivo havia sido deixar brilhar através de mim a luz do Cristo, que ilumina o senso escurecido, portanto, minha saúde não podia ser afetada por fazer isso.
Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Deus jamais castiga o homem por agir corretamente, por um esforço honesto ou por atos de bondade, embora isso o exponha à fadiga, ao frio, ao calor, ao contágio. Se o homem parece ser penalizado na matéria, isso é apenas uma crença da mente mortal, não um decreto da sabedoria, e basta que o homem proteste contra essa crença, para anulá-la” (p. 384).