Passo aproximadamente metade de cada ano na Rússia e, embora meu apartamento esteja localizado em uma cidade distante de Volgogrado, o fato de eu não estar próxima daquela cidade não diminui minha preocupação com pessoas que lá vivem e com os milhares de visitantes que logo estarão chegando. Os jogos olímpicos estão se aproximando rapidamente e as pessoas que vivem na Rússia, bem como a comunidade desportiva mundial, estão focadas nessa região ao sul da Rússia e preocupadas com ela.
Após os ataques terroristas em Volgogrado na última semana, os quais mataram e feriram muitas pessoas inocentes, algumas reportagens da mídia começaram a especular as possíveis razões por trás desses ataques. Algumas das possibilidades apresentadas incluíram a necessidade de buscar vingança por atrocidades cometidas no passado contra os grupos étnicos ou religiosos dos atacantes, um sentimento de exclusão dentro de sua própria nação e um sentimento de desespero e impotência em face de antigos problemas políticos e religiosos.
Muitas pessoas, inclusive eu, nos perguntamos se existe algo que possam fazer para ajudar a mudar a situação conturbada. A história está cheia de tais desafios, mas ceder ao desespero em face de tais problemas nunca é a resposta. A desesperança leva a emoções destrutivas como desespero, inveja, justificação própria, ódio, malícia e desejo de vingança. Mas, emoções desse tipo não são capazes de melhorar nossa vida de forma imediata, muito menos de construir um mundo melhor.
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