Encontramos na Bíblia o relato de quando Jesus conversou com uma mulher, em Samaria, à beira de um poço conhecido como o poço de Jacó (ver João 4). Jesus disse à mulher (a qual, conforme diz mais tarde o relato, levava uma vida imoral) que os que bebessem da água daquele poço voltariam a ter sede. O que Jesus quis dizer com isso? Estaria ele se referindo ao fato de que a água daquele poço não poderia propiciar satisfação verdadeira?
Simbolicamente, podemos pensar que o poço representa a existência material, constituída de labuta, prazer efêmero, sofrimento, doença e breve felicidade humana. Quando bebemos a água desse poço, ou seja, quando procuramos encontrar satisfação nele, cedo ou tarde teremos sede novamente, sem jamais encontrar ou alcançar uma paz duradoura.
Jesus, que conhecia o poço espiritual, a fonte inesgotável e eterna do amor de Deus, continuou: “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Obviamente movida pelas palavras de Jesus, a mulher respondeu: “Senhor, dá-me dessa água para que eu nunca mais tenha sede nem precise vir aqui buscá-la” (versículos 14–15).
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