Você se lembra de algum momento, talvez em sua infância, em que você se sentiu muito bem por causa de algo bom que havia feito? Talvez um adulto lhe tenha dito o quanto você era bom, ou talvez você tenha tido a noção de que a bondade era inerente à sua natureza por causa de algo que você tenha dito ou feito.
Eu me lembro da primeira vez em que me senti assim. Eu estava no primeiro ano do ensino fundamental e minha professora me disse que eu havia feito uma boa escolha ao seguir instruções quando parecia tentador não fazê-lo. Ela me deu um doce e me agradeceu por eu ter sido boa e obediente. Eu me senti totalmente encantada e não parei de sorrir a semana inteira! Não se tratava realmente do fato de eu ter ganhado um doce ou de ter sido recompensada por outra pessoa. Saber que eu era boa resultou nesse sentimento inexplicável. Quer ela soubesse ou não, aquela professora estava me mostrando algo sobre minha verdadeira identidade como a criação “muito boa” de Deus (ver Gênesis 1:31). Depois disso, mesmo se eu cometesse algum erro, eu me sentia motivada a expressar esse senso de bondade todos os dias.
Não estou me referindo à bondade pessoal que era, ou é, minha ou de qualquer outra pessoa. Jesus repreendeu esse pensamento de bondade pessoal. Quando certo governante se referiu a ele como "Bom Mestre", ele respondeu: “...Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus” (Marcos 10:17, 18). Em Isaías, referindo-se a Seus servos, Deus diz: “A sua retidão de mim procede” (Isaías 54:17, conforme a Bíblia em inglês, versão King James). Portanto, a bondade sobre a qual estou falando é a própria bondade de Deus, refletida por toda a Sua criação.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!