Um dia eu estava batendo papo com uma colega de trabalho, falando animadamente sobre nossa vida. Eu achava que nossa conversa estava indo muito bem, estávamos realmente nos entendendo e ambas conhecendo melhor nossas experiências de vida. Entretanto, a certa altura, surgiu o assunto sobre religião, e ela me perguntou qual era a minha.
Fiquei um pouco inquieta para responder a essa pergunta, porque as pessoas tendem a ter muito preconceito sobre as religiões em geral. Além do mais, a Ciência Cristã é uma religião sobre a qual a maioria das pessoas não conhece quase nada.
Respondi: “Eu sou Cientista Cristã”.
“Isso não é Cientologia, certo?” perguntou ela.
Entendi por que ela podia ter confundido as duas, pois ambas têm de certa forma a palavra ciência no nome. Mas eu lhe expliquei que não, são totalmente diferentes, e que a Ciência Cristã se baseia na Bíblia.
“Eu nunca ouvi as palavras ciência e cristã usadas juntas”, disse ela.
O comentário me chamou a atenção. Como eu me criei na Ciência Cristã, usar essas duas palavras juntas sempre foi normal para mim. Eu nunca havia pensado que isso poderia ser tão estranho para os outros. Percebi, pela primeira vez, que a maioria das pessoas nunca ouviu as palavras ciência e cristã em uma expressão como essa.
Expliquei para a minha amiga por que essas duas palavras fazem sentido juntas. Relatei a ela que os ensinamentos da Ciência Cristã incluem um sistema de oração que está provado, que dá resultados, pois traz cura aos problemas que enfrentamos. Também expliquei que para mim a Ciência Cristã é a ciência de como amar os outros da maneira como Jesus nos ensinou. Por exemplo, a Ciência Cristã segue o que Jesus identificou como “o primeiro e grande mandamento”: “…Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda o teu entendimento”, como também o segundo mandamento, que Jesus disse que é semelhante ao primeiro: “…Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:37–39).
Eu lhe disse que muito do que eu sou como pessoa é produto das minhas convicções e valores que mantenho como Cientista Cristã, tais como reconhecer o amor, e compartilhá-lo com o mundo e com as pessoas ao meu redor. A Ciência Cristã me ensinou a amar de um modo realmente poderoso e sanador, pois ao ler a Bíblia e o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, aprendi que o verdadeiro amor significa ver alguém à imagem de Deus, o Amor divino, vê-lo amado, terno e digno de amor. Isso significa olhar além da aparência superficial e dos rótulos, e ver todo o bem que verdadeiramente está ali em cada um de nós, como filhos de Deus.
Embora eu sempre tenha hesitado em falar sobre a Ciência Cristã com meus amigos, por medo de ser criticada, essa minha amiga se mostrou inteiramente aberta ao que eu relatei. Ela até disse que podia ver como as qualidades que eu desenvolvera como Cientista Cristã eram as que ela admirava em mim. Foi ótimo que o fato de eu contar mais sobre a Ciência Cristã ajudou-a a me entender melhor.
Essa experiência me abriu os olhos, pois eu nunca perguntara a mim mesma: “O que é a Ciência Cristã?” Responder a essa pergunta de uma amiga me ajudou a esclarecer as razões pelas quais eu creio na Ciência Cristã e a refletir sobre o impacto que ela tem em minha vida. Sou muito grata por tudo o que a Ciência Cristã me ensinou a respeito de como devo amar.
