É tão bom ver o reviver de uma planta murcha, depois de receber água. Uma vez, quando me descuidei ligeiramente e deixei sem água a minha plantinha, no peitoril da janela da cozinha, encontrei-a murcha e caidinha. Mas algumas horas após ser regada, ela se recuperou completamente, e seus ramos estavam erguidos ao céu, como se estivessem entoando louvores pela bênção da vida.
No entanto, tal qual acontece conosco, toda planta “voltará a ter sede” — conforme disse Jesus à mulher que havia ido tirar água no poço de Jacó (ver João 4:7–30). Sabe-se lá quantas vezes teria ela ido àquele poço, em busca do líquido vital. E quantas vezes estivemos todos nós sedentos por alguma renovação em nossa vida, aproveitando o início de um novo ano com o revigorado propósito de nos alimentarmos melhor, fazer exercícios, desintoxicar-nos e descontrair-nos?
Embora seja natural nos cuidarmos, o que devemos buscar — como foi dito à mulher, nesse relato bíblico — é uma renovação muito melhor do que meras mudanças, que nunca aplacam completamente a sede de algo que está faltando. Jesus chamou esse dom de “água viva” e disse ainda: “aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (versículo 14). Jesus prosseguiu, definindo essa água viva como sendo a compreensão de que Deus é o Espírito, fazendo com que nossa percepção da existência deixasse de ter base na mortalidade — um poço que se esgota e seca — e passasse a se fundamentar no vivificante e duradouro senso de vida no Espírito e do Espírito.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!