Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

A Igreja e a salvação da humanidade

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 3 de junho de 2024


A Igreja é uma grande virada de jogo na vida. Ela me ajudou a ampliar meu escopo, a orar mais eficazmente e a vivenciar e testemunhar mais curas. Tive um vislumbre de tudo isso quando comecei a frequentar os cultos, ainda na época em que era estudante universitário. Após um dia particularmente difícil, fiz uma pausa para participar de uma reunião de testemunhos, a qual inclui leituras de trechos da Bíblia e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, bem como o relato de testemunhos de cura e de ideias espirituais. Durante o momento de oração silenciosa, juntei-me em oração por todos os ali presentes. O estresse e a dor de cabeça que eu estava sentindo desapareceram e fiquei animado para ir em frente em minhas tarefas.

Ao reconhecer a presença universal de Deus e adotar o espírito do Amor, encontramos a consciência que proporciona uma nova experiência, mais fundamentada na Mente infinita, a Alma, o Amor divino. Com esse senso mais amplo acerca de Deus, vemos que a humanidade é salva de seus problemas. Por essa razão, talvez nos façamos estas perguntas: Oh bom Deus infinito, como podemos ver mais a Ti manifestado em nós, em vez de tanto nós em nós mesmos? Como alcançar aquela consciência de Ti que nos afasta do problemático senso material de um ego pessoal, a fim de encontrarmos a Ti, o grande Espírito divino, o Amor, manifestado de maneiras gloriosas? Como a igreja pode se tornar mais do que um grupo de pessoas legais, interessadas no próprio benefício e em fazer amigos, e passar a fazer parte de um movimento mental em prol da salvação da humanidade?

Acredito que uma das respostas a essas perguntas poderia ser algo como: “Deus é nossa fonte, nossa Vida, nossa Mente. E quando trabalhamos para pensar e viver, inclusive de maneira coletiva, com esse fundamento, recebemos todos nós grandes bênçãos”.

A Bíblia nos mostra como esse movimento mental fez progredir o discípulo Simão, que ficou conhecido como Pedro. Jesus estava mostrando aos discípulos e às multidões que Deus é nossa fonte e nossa Vida. Ele disse: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5:30). Quando Simão tomou a frente dos outros discípulos e reconheceu que o que estava por trás do bem que Jesus fazia não era um ego humano, mas a emanação de Deus — o Cristo, a verdadeira ideia de Deus — Jesus respondeu: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mateus 16:18).

A constatação de que Deus, o bem, é Tudo resulta na mudança do pensamento humano, limitado e preocupado, para ser o reflexo do Criador divino que emana sua luz através de nós; e essa mudança chega para nos salvar. Na Igreja, temos não só um vislumbre do que é sentir e conhecer a Deus, o Amor, mas também temos os meios de ver coletivamente que esse Amor infinito é nossa Vida. Temos essa percepção porque, como disse Paulo: “Nós… temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16).

A igreja do Cristo está guiando a humanidade a enaltecer a Deus. A Igreja mostra ao mundo que o propósito e a salvação vêm da prova de que encontramos uma vida de maior alcance por compreendermos e servirmos a Deus. Cada um de nós é muito necessário nesse esforço, e temos a capacidade para isso! Temos os meios para continuarmos a mudar o foco da mente humana, de modo que deixe de tentar realizar seus irrealizáveis desejos mortais, e passe a dar maior peso às habilidades e capacidades infinitas que temos pelo fato de sermos a manifestação do infinito Deus, a Mente divina. Essa salvação inclui algo que vai além dos encontros agradáveis ou dos cultos de louvor na igreja.

Então como podemos manifestar mais a Deus? Em outras palavras, como podemos demonstrar a presença universal de Deus? Buscando o verdadeiro Cristianismo e o real significado da Igreja, que está na maneira como ela traz uma melhor consciência do Espírito divino, que é aquilo que nos move e é nossa própria Vida. O progresso significa mover o pensamento espiritualmente. Isso é mais do que fazer uma boa apresentação ou chamar a atenção das pessoas. Convencer mais pessoas a se filiarem à igreja não é por si só suficiente para enaltecer o Espírito divino, de maneira a realizar a mudança de consciência que redime a humanidade.

Uma mudança significativa exige um profundo anseio pela espiritualidade que eleva o foco do mundo para além dos limites invasivos da vida mortal, e o leva em direção à liberdade da Vida que é o Espírito, o Amor divino. Com a feiura, a doença e a desarmonia da vida mortal, precisamos de algo mais do que um sentimento confortável de uma vida melhor no clube da igreja. Precisamos nos unir no amor que expressa a constante e sempre renovada energia, esperança e alegria que cumprem as Escrituras: “…se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17).

Mary Baker Eddy define a Igreja com este imenso propósito: “A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e eleva o gênero humano, despertando a compreensão que está adormecida nas crenças materiais, levando-a ao reconhecimento das ideias espirituais e à demonstração da Ciência divina, expulsando dessa forma os demônios, ou seja, o erro, e curando os doentes” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 583).

A Igreja que perdura, e ajuda a realizar a salvação da humanidade, eleva-nos acima do senso pessoal de nós mesmos e revela a atividade da Mente divina em nós. Isso traz efeitos imensos. A Sra. Eddy diz: “Quando o mecanismo da mente humana cede lugar à Mente divina, então o amor ao ego e o pecado, assim como a doença e a morte, perdem seu ponto de apoio” (Ciência e Saúde, p. 176).

Ela enfatiza a destruição do pecado, da doença e da morte. Por que ela dá tanta ênfase à cura? Porque não podemos ter a cura sem abandonar, em algum grau, o modelo mortal e descobrir mais da Vida que é o Espírito, caracterizada pela completa liberdade. Assim, à medida que as igrejas, de maneira coletiva, e os membros, de maneira individual, adotam esse foco na superação do pecado, da doença e da morte, promovem a salvação de todos nós — compreendendo e comprovando nossa existência imortal e perfeita

As igrejas que fazem isso não ficam encurraladas na tentativa de serem notadas pelo mundo, enquanto se sentem nele irrelevantes. Elas estão no caminho correto para enaltecer a Deus. Por essa razão, é vital realizar o trabalho que liberta a humanidade dos erros perturbadores e destruidores do pecado, da doença e da morte. Esse esforço é o que Mary Baker Eddy chamou de prática da Ciência Cristã.

Se quisermos uma métrica para medir a realização do propósito da igreja, ela está na cura cristã que destrói o pecado, a doença e a morte. Para avançar nessa vocação e profunda necessidade, vejamos o amor que dispendemos nesse esforço sanador e como estamos apoiando aqueles que nos rodeiam a fazerem o mesmo. É nisso que encontramos a Igreja libertando e salvando a humanidade.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.