Sou grato por uma cura que tive há alguns anos como resultado da purificação do pensamento. Era verão, e eu havia acabado de viajar para uma cidade grande, onde ficaria uma semana participando de uma conferência profissional. Eu estava noivo, mas minha noiva não viajara comigo. Eu tinha vários amigos e conhecidos naquela cidade, então combinei de me encontrar com alguns deles enquanto estivesse lá.
Entre eles há uma amiga, também Cientista Cristã, a qual conheço há muitos anos e sempre achei atraente. Estava animado para encontrá-la e saber das experiências dela com a igreja, e também para lhe contar minhas novidades.
Ao sair do hotel e caminhar para a estação do metrô a fim de encontrar essa amiga e jantarmos, comecei a sentir certo incômodo em uma das pernas. Apareceu repentinamente, e logo percebi que estava mancando. Comecei a orar.
Ocorreu-me este pensamento: “Não estou aqui para cometer adultério”. Mentalmente, declarei isso com fervor — e com sinceridade. Compreendo que a definição da palavra adultério, apresentada por Cristo Jesus, não se refere apenas ao ato físico, algo no qual eu sequer havia pensado, mas também ao desejo e à atração mental. Jesus disse: “…qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5:28).
Mary Baker Eddy amplia essa definição em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, no qual ela escreve o seguinte: “O pecado e a doença têm de ser pensados antes que possam se manifestar. Tens de controlar os maus pensamentos logo que surgem, do contrário serão eles que, em seguida, te controlarão. Jesus declarou que olhar com desejo para coisas proibidas era violar um preceito moral. Ele dava grande importância à ação da mente humana, ação essa que não é vista pelos sentidos” (p. 234).
Eu sabia, por experiência própria, que na Ciência Cristã a cura resulta de corrigirmos os pensamentos errôneos — nesse caso, da purificação do meu pensar e de controlar os maus pensamentos, antes que eles me controlassem. Mesmo querendo ficar livre do problema físico, compreendi que, primeiramente, era necessário sanar quaisquer pensamentos imorais que eu tivesse tido.
Ao orar com base nessas ideias, o incômodo na perna desapareceu de imediato, e parei de mancar. Prontamente consegui ficar em pé e caminhar sem dor. Fui para o restaurante, onde minha amiga e eu passamos bons momentos de camaradagem, amizade e amor fraternal, trocando boas ideias. Depois voltei para o hotel sem nenhum sinal de ter lidado com um problema na perna. Digo com alegria que minha noiva e eu nos casamos e somos muito felizes.