Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Restaurado o relacionamento com um irmão

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 9 de junho de 2025

Original em alemão


A cura mais significativa que já tive, nos últimos anos, foi a restauração do relacionamento harmonioso com um de meus irmãos — relação que estava rompida havia dez anos. Quando meus dois irmãos e eu estávamos prestes a herdar metade de um imóvel com o respectivo terreno, todos os contatos com um deles se tornaram tão litigiosos, que meu outro irmão e eu fomos legalmente proibidos de contactá-lo diretamente. A tensão surgiu porque ele queria que sua parte lhe fosse paga de imediato, embora nada estivesse decidido ainda, nem quanto ao modo como a partilha seria feita, nem quanto à possibilidade da venda do imóvel.  

Encontrei inspiradora orientação na parábola de Jesus sobre o filho pródigo e sua volta para casa (ver Lucas 15:11–32). Assim como o pai nunca desistiu do filho, que considerava perdido, eu, como irmã, não iria desistir de minha conexão — divinamente estabelecida — com esse irmão, embora não pudesse entrar em contato com ele, nem por telefone nem por carta.

Era verdade, também, que ele continuava a ser um filho de Deus. As mudanças negativas não faziam parte de Deus nem de Sua expressão. Por meio do estudo da Ciência Cristã, eu sabia que essa divina expressão de Deus inclui cada um de nós.

Com o passar do tempo, compreendi que meu irmão era o mesmo que eu conhecia desde a infância, mas que ele fora influenciado erroneamente. Essas influências não poderiam persistir ante a luz do Cristo, que é “…uma influência divina sempre presente na consciência humana…” (Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. xi). Ao orar com base nessas ideias, consegui fazer a separação entre as crenças errôneas e a identidade e caráter de meu irmão. Tais crenças nunca haviam atingido ou alterado o filho de Deus.

Muitas vezes encontrei inspiração nestas palavras do hino 126 do Christian Science Hymnal [Hinário da Ciência Cristã] que, em tradução livre, diz;

Quão doce e celestial é a visão,
quando aqueles que amam o Senhor
se deleitam na paz uns dos outros,
e assim cumprem Sua palavra;
quando, livres de inveja, desprezo e orgulho,
nossos desejos se elevam acima de tudo,
e cada um pode esconder as falhas do irmão,
mostrando amor fraternal.
(Joseph Swain, adaptado)

Eu certamente amo meu Pai-Mãe Deus, portanto, o que me impediria de também amar meu irmão? O capítulo 13, da primeira carta de Paulo aos cristãos de Corinto, me lembrou do amor paciente, que não atribui o mal a ninguém e nunca desiste.

Os primeiros vislumbres de luz rumo a uma solução vieram quando o advogado nos disse que fora suspensa a proibição de contactar diretamente meu irmão.

Passou-se algum tempo, e eu continuei orando. Então, de repente, meu irmão ligou e perguntou se poderia vir ficar comigo durante algumas semanas, para dar prosseguimento a um projeto de trabalho. Inicialmente, concordei sem hesitar, mas depois dei-me conta de que dúvidas tentaram se insinuar, tais como: “Tenha cuidado. Ele é desonesto”.

Uma das minhas passagens favoritas do livro-texto da Ciência Cristã me ajudou: “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, no que é bom e no que é verdadeiro e os terás na tua experiência, na proporção em que ocuparem teus pensamentos” (Ciência e Saúde, p. 261). Segui essa instrução e mantive meu pensamento firme no que é duradouro, bom e verdadeiro a respeito de meu irmão.

Quando ele apareceu na minha frente, tendo tocado a campainha no ritmo que sempre usávamos quando crianças, todos os sentimentos de contrariedade se dissiparam. Ele disse que havia se libertado de uma situação que o influenciara negativamente. Sentia-se redimido. Passamos ótimas semanas em conversas longas e harmoniosas, em que até abordamos assuntos que, no passado, haviam sido difíceis e problemáticos. Depois que nos reconciliamos, a venda do imóvel ocorreu de modo amigável e, com muita alegria, aceitei seu convite para passar férias com ele na Floresta Negra.

Sou profundamente grata por essa experiência, e pelo que aprendi sobre a importância de me manter firme na verdade a respeito da genuína identidade do homem e persistir no amor. Gostaria de concluir com este versículo de 1 Coríntios 13:13: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor”.

Nome omitido 

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.