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Original para a Internet

Deus é o Pai-Mãe de todos nós

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 4 de agosto de 2025


Um alerta recente do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, sobre o estresse enfrentado pelos pais em geral, chamou minha atenção (ver The Christian Science Monitor, 5 de setembro de 2024, coluna de Ali Martin: “O estresse dos pais é uma questão de saúde pública. Pedir ajuda é o importante primeiro passo”). De início, concordei com a ideia de que o trabalho de criar os filhos possa pôr em perigo a saúde mental e o bem-estar de alguém; é uma tarefa difícil e ingrata!

Sou pai de três maravilhosas crianças pequenas, que amo muito, e entendo que há uma grande distância entre a experiência de vida de quem tem filhos e o modo de vida daqueles que não têm. Como nossa vida pessoal é bem diferente da dos demais, muitas vezes acho que não sou compreendido por pessoas que não têm filhos. Espero que o alerta do Ministério da Saúde ajude a nos aproximar uns dos outros e assim diminuir a pressão externa que os pais sentem.

Contudo, será que eu quero mesmo me rotular como um pai que luta para manter a saúde mental e o próprio bem-estar?

Minha esposa e eu somos Cientistas Cristãos de longa data e oramos a respeito de todos os aspectos de nossa vida — especialmente em relação à criação dos filhos — ao mesmo tempo em que tentamos manter o equilíbrio entre a vida familiar e nosso trabalho em período integral. Uma ideia fundamentada na oração, à qual recorremos com frequência, é a de que Deus é o único e verdadeiro Pai-Mãe de todos nós.

Reconhecemos o fato importante de que nossos filhos — bem como eu e minha esposa — somos filhos de Deus. Essa maneira de pensar evita que sintamos o peso de uma enorme responsabilidade parental sobre nossos ombros.

Por outro lado, isso também pode levar às seguintes perguntas: O que significa ser filho de Deus? E o que, ou quem, é Deus?

Já no início da Bíblia, no livro do Gênesis, lemos: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (1:27). Essa declaração foi escrita há muito tempo. Será que ela ainda se aplica a nós, nos dias de hoje?

Certamente que sim! Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, ao estudar a Bíblia compreendeu que Deus está tão presente hoje como sempre esteve. Deus, o Espírito, é eterno e imutável. Deus é todo-poderoso. E Deus é bom — não uma mistura de bem e mal. Ele é simplesmente bom, em tudo.Nós, portanto, que somos criados à imagem de Deus, também somos espirituais e bons.

Aprofundar assim a compreensão a respeito de Deus é de grande ajuda para que os pais tenham o equilíbrio de que muitas vezes parecem necessitar. Quando nos deixamos levar pela ideia de que fomos nós que demos origem aos nossos filhos e, portanto, somos eternamente responsáveis ​​por eles, entendemos mal nosso papel. E acabamos assumindo um senso errôneo de responsabilidade, em vez de expressarmos com alegria a paternidade e maternidade de Deus, e comemorarmos o crescimento de nossos filhos. Isso nos leva a vivenciar com mais harmonia o desenvolvimento deles e nosso dia a dia como um todo.

Como podemos elevar nosso pensamento para esse patamar espiritual?

A Ciência Cristã ensina que um dos sinônimos de Deus é Mente, a inteligência divina sempre presente. Quando reconhecemos que pensamentos tumultuados e limitados não são legítimos, porque não se originam em Deus, ficamos mais receptivos às mensagens que vêm da Mente divina.

Para mim, essas mensagens geralmente vêm na forma de intuição ou como uma ideia espiritual, que substitui o conceito errôneo ao qual eu estava me apegando.

Ouvir essas mensagens que provêm de Deus me ajuda a deixar de pensar que tenho de controlar cada detalhe da vida e do comportamento de meus filhos, ou de que eu possa cometer um grave erro, do qual venha a me arrepender. Essas mensagens divinas também me orientam para, como pai, tomar decisões corretas.

Na Bíblia lemos: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus…” (1 João 3:1). Todos somos filhos de Deus. Em nossa família, frequentemente lembramos uns aos outros que “Deus não tem netos!” Pais, filhos e avós, todos temos o mesmo relacionamento direto com nosso Pai-Mãe Deus, por sermos filhos dEle.

Minha esposa e eu explicamos a nossos filhos que os estamos educando da melhor forma que sabemos, e que eles precisam aprender a ser bondosos, atenciosos e obedientes, e que também podemos pensar que somos irmãos e irmãs em Cristo, a verdadeira ideia de Deus. Como lemos na Bíblia: “…todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…” (Romanos 8:28).

Essa maneira espiritual de encarar a família mostra que o papel dos pais não é um fardo, mas uma bênção! 

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