Lembro-me bem daquele momento. Estava no início de minha vida adulta, sentada sozinha em um balanço, com vista para o Lago Tahoe, na Sierra Nevada, Estados Unidos. Às margens desse grande lago, rodeada por montanhas majestosas e uma grande quietude, eu estava em paz. Pensava sobre o fato de que Deus é Tudo, e a paisagem me fez ponderar sobre as qualidades eternas da infinitude. Diante daquela imensidão, senti-me pequena, mas ao mesmo tempo importante. Foi como se eu, naquele momento, tivesse compreendido o valor que tudo e todos têm como parte da criação de Deus.
Lembrei-me de um verso de um hino de que gosto muito: “A vida eterna sinto aqui também” (Violet Hay, Hinário da Ciência Cristã, 64, trad. © CSBD), e da ordem contida em Salmos, na Bíblia: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus…” (46:10). Foi nesse dia que finalmente decidi, por mim mesma, ser uma estudante da Ciência Cristã.
Eu havia frequentado a Escola Dominical da Ciência Cristã, e depois, os cultos da igreja, a pedido de minha avó, e sou grata por seu incentivo. Durante a faculdade, frequentei a Escola Dominical, e um dos professores me incentivou a me tornar membro daquela filial da Igreja de Cristo, Cientista. No entanto, esses dois passos foram dados por recomendação de outros. Aquele momento à beira do lago foi algo só entre mim e Deus. Foi um instante glorioso e muito importante que me despertou a curiosidade. Quis saber mais sobre nosso Pai-Mãe Deus e Sua criação, e quanto mais aprendia, mais percebia o quanto ainda havia para aprender.